Saúde

Governo brasileiro vai monitorar conteúdos antivacina nas redes sociais

Pedro França/Agência Senado
Ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação fecham acordo para combater a desinformação nas redes sociais  |   Bnews - Divulgação Pedro França/Agência Senado

Publicado em 08/03/2024, às 22h28   Cadastrado por Marco Dias


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O Ministério da Saúde e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação firmaram um acordo para monitorar conteúdos antivacina nas redes sociais. A iniciativa, com orçamento de R$ 12,1 milhões, tem como objetivo combater a desinformação e aumentar as taxas de vacinação no país.

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O projeto será coordenado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e envolve a coleta e a análise de publicações feitas nas principais plataformas de comunicação em uso no país, como YouTube, Instagram, Facebook, X (antigo Twitter) e Google. O monitoramento também incluirá os mensageiros WhatsApp e Telegram.

Segundo o governo, as publicações antivacina cresceram significativamente a partir de 2017, principalmente em grupos organizados no Facebook. A pandemia da covid-19 intensificou esses discursos em todas as plataformas digitais, aumentando o número de pessoas com receio ou contra a imunização.

Os dados coletados serão utilizados para a produção de estudos sobre o debate em torno das vacinas nas redes sociais, para o desenvolvimento de campanhas de conscientização e para responsabilizar grupos antivacina.

Classificação Indicativa: Livre

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