Saúde

Governo destina R$100 milhões para ações de combate ao câncer de mama

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A verba de R$100 mi foi autorizada nesta quarta-feira (19), pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em cerimônia na sede da Caixa  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Sesacre

Publicado em 19/10/2022, às 18h40   Camila Vieira


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A destinação de R$ 100 milhões em recursos para cirurgias de reconstrução mamária, via Sistema Único de Saúde (SUS), foi formalizada nesta quarta-feira (19), pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em cerimônia na sede da Caixa, em Brasília. Durante o evento, o banco anunciou que divulgará, por meio do aplicativo Caixa Tem, informações preventivas de combate ao câncer de mama. “Vamos enfrentar e vencer o maior assassino de mulheres do mundo e de nosso país com políticas públicas eficientes”, disse Queiroga. No ano, segundo Queiroga, foram alocados R$ 2,6 bilhões para o enfrentamento ao câncer.

“Quando incentivamos o aleitamento materno, estamos prevenindo o câncer de mama. Quando estimulamos a prática de atividades físicas ou combatemos a obesidade, estamos prevenindo o câncer de mama. Essas ações são muito mais eficientes do que condutas obstinadas com quimioterápicos experimentais”, disse o ministro, ao lembrar que a mamografia, enquanto política de rastreamento de câncer de mama, é indicada para pessoas com idade a partir dos 50 anos. Os R$ 100 milhões anunciados têm como destino fortalecer o rastreamento visando o acesso a cirurgias de reconstrução mamária em casos diagnosticados submetidos a mastectomias no âmbito do SUS. 

Caixa Tem - Durante o evento, foi assinado também um acordo de cooperação técnica assinado entre Ministério da Saúde e Caixa, para que as cerca de 27 milhões de mulheres que acessam o aplicativo Caixa Tem tenham acesso a “informações preventivas e de combate ao câncer de mama”.

A presidente da Caixa, Daniella Marques, disse que pretende aproveitar a presença do banco em todo o território nacional para “integrar esforços com o ministério visando conscientizar os brasileiros” sobre as medidas de prevenção e combate à doença.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, disse ser necessário a campanha focar também no público masculino. “Estamos todos aqui porque acreditamos na importância da prevenção e falamos também com os homens, que são filhos, esposos e pais”, disse.

“Esse assunto interessa a todos nós, e o compartilhamento de informações é o que nos move e o que dá sentido à nossa pauta para alertar a população sobre uma doença que pode ser prevenida, e que afeta toda a família, porque quando um parente nosso adoece, afeta a todos”, acrescentou ao ressaltar o papel de todos integrantes da família para “batermos na tecla da prevenção”, em especial na necessidade de se fazer autoexames e exames anuais de rotina.

A secretária de Atenção Primária à Saúde substituta, Daniela Ribeiro, defendeu que as ações do Outubro Rosa devem ser feitas de outubro a outubro, e abrangem também a conscientização da população; a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama; o cuidado preventivo anual; o compartilhamento de informações sobre a doença; e o fortalecimento do atendimento às mulheres nos estabelecimentos de saúde.

“Estimamos 66.280 novos casos para o ano de 2022. São muitos casos. Esta é a primeira causa de morte por câncer entre as mulheres”, disse. Segundo Daniela Ribeiro, há no país 48 mil unidades básicas de saúde e 1.884 unidades de saúde da família, além de equipes de consultório na rua, “preparadas para auxiliar as mulheres a lidarem com essa situação”.

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