Saúde

Ministério da Saúde aponta crescimento de 11% nas mortes por tuberculose

Divulgação/ Ministério da Saúde
Exame referência em diagnóstico está disponível à pelo SUS  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ Ministério da Saúde
Bernardo Rego

por Bernardo Rego

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Publicado em 28/03/2023, às 22h17


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A tuberculose no Brasil, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a segunda nação com mais óbitos pela doença no mundo, registrou em 2021 74.385 novos casos da doença, sendo mais de 5 mil fatais, um percentual 11% maior na comparação com o mesmo período de 2020. Em 2022, os índices de contaminação foram ainda maiores, ultrapassando mais de 78 mil novos casos.


Considerado um problema de saúde pública, as ações de erradicação da doença – com metas ousadas a serem cumpridas até 2030 – sofreram um grande impacto em virtude da pandemia. Casos subnotificados, redução na oferta e procura por diagnósticos e tratamentos podem ter ocultado os reais números da tuberculose, que saltaram de 1,2 milhão de óbitos em 2019 para 1,6 milhão em 2021 ao redor do planeta. O órgão estima que cerca de 30 mil pessoas adoecem no mundo, todos os dias, acometidas pela enfermidade.


O impacto mais notório é uma grande queda global no número de pessoas recém-diagnosticadas com tuberculose e reportadas. Os números caíram de 7,1 milhões em 2019 para 5,8 milhões em 2020, um declínio de 18% que remete ao nível de 2012, muito abaixo dos aproximadamente 10 milhões de pessoas que desenvolveram a doença em 2020. Além disso, 16 países foram responsáveis por 93% desta redução, sendo a Índia, Indonésia e Filipinas as mais afetadas. Os dados provisórios até junho de 2021 mostram déficits contínuos.


Pelo fato de apresentar uma fase inicial assintomática, que pode se estender por um longo período até que o paciente tenha uma queda de imunidade, a testagem da Tuberculose Infecção (ILTB) é indicada principalmente para pessoas que compõe o chamado grupo de risco da doença. Estão cobertos nos planos de saúde os pacientes que vivem com o vírus HIV, usuários de biológicos e candidatos a imunossupressão. Já no SUS, o teste está disponível para crianças com contato de tuberculose ativa, candidatos ao transplante de medula óssea e pacientes que vivem com o vírus HIV.

Classificação Indicativa: Livre

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