Saúde

Pesquisa elabora inseticida e repelente contra mosquito da dengue; entenda

Reprodução/TV Cabo Branco
Um estudante de biotecnologia da UFPB elaborou o sistema de combate a dengue  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Cabo Branco

Publicado em 19/02/2024, às 11h16   Pedro Moraes


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Conhecida popularmente como alecrim do serrote e alecrim da chapada, uma planta nativa do cerrado e caatinga corresponde a um potente inseticida e repelente contra o mosquito da dengue. Realizada pelo estudante de biotecnologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Renan Leite, a pesquisa atestou a eficácia da planta em matar e repelir o inseto.

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Com nome científico Lippia gracilis, a planta foi estudante, inicialmente, superficialmente em fevereiro de 2023, por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), no Laboratório de Biotecnologia Aplicada a Parasitas e Vetores (Lapavet) da UFPB. A equipe deu início com a extração do óleo essencial das folhas da planta.

“O pessoal que faz pesquisa com óleo essencial utiliza em média 1 kg de folha para extrair entre 1 a 5 ml. Com 300 g dessa folha (Lippia gracilis) conseguimos extrair 22 ml, então precisamos de menos folhas e conseguimos um rendimento muito maior”, explicou o estudante, em entrevista ao portal g1.

Depois da extração, o passo seguinte envolveu o teste do óleo essencial nas larvas do Aedes aegypti. Com a mortalidade das larvas do inseto constatada por meio de uma baixa concentração de óleo, o grupo testou nas outras fases, isto é, as etapas do ovo, pupa, e a forma adulta, quando emplacam na fase dos mosquitos.

Classificação Indicativa: Livre

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