Saúde
Mais de 70 milhões de pessoas convivem com os transtornos alimentares (TA) no mundo, de acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria. Essas são doenças graves, como anorexia, bulimia, compulsão alimentar, entre outras, que, apesar de estarem ligadas à alimentação, geram implicações nos aspectos emocionais e físicos.
Geralmente os responsáveis e as pessoas mais próximas de quem sofre desses males são os que detectam os sinais de alerta. Aquele que é atingido com o transtorno dificilmente será capaz de identificar alterações. Alguns sintomas merecem atenção e quanto mais precocemente se perceber e buscar ajuda médica, melhor o tratamento.
Entenda os principais sintomas, segundo o Ministério da Saúde:
Ao site Metrópoles, a psicóloga Laís Rodrigues afirmou que os transtornos alimentares podem começar nos primeiros anos de vida. “A construção da relação com a comida é o princípio do desenvolvimento de um transtorno. Ou seja, desde criança, a maneira como a comida é ofertada pode influenciar, pois é o momento inicial de entendimento da vida. Além disso, a comparação estética é um dos fatores que ao longo do desenvolvimento humano pioram esse cenário”, ressalta.
Ainda segundo a psicóloga, os primeiros indícios dos TAs podem acontecer em uma simples navegação pelas redes sociais. “Tudo pode começar com comentários depreciativos sobre o próprio corpo em um lugar de comparação e não de inspiração. A pessoa não consegue entender que cada um tem o seu processo de autoestima e quer ter o mesmo de uma influencer do Tik Tok, por exemplo, sem considerar uma série de privilégios que a figura pública pode ter”, exemplifica.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza atendimento para pessoas em sofrimento psíquico por meio dos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). A Atenção Primária à Saúde é a porta de entrada para o cuidado e desempenha papel fundamental na abordagem dos Transtornos Mentais, principalmente os leves e moderados, não só por sua capilaridade, como também por conhecer a população, o território e os determinantes sociais que interferem nas mudanças comportamentais, dispondo de melhores condições para apoiar o cuidado.
Diferentes níveis de complexidade compõem o cuidado, sendo os CAPS - Centro de Atenção Psicossocial, em suas diferentes modalidades, pontos de atenção estratégicos da RAPS. Serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, constituídos por equipe multiprofissional e que atuam sobre a ótica interdisciplinar, podem ser encontrados.
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