Secretária de Saúde critica invasão de deputado em hospital de Salvador e alfineta: "Queria que ele viesse hoje"

A secretaria de Saúde do Estado da Bahia, Roberta Santana, comentou na manhã desta quarta-feira (12), sobre a atitude de alguns deputados de oposição de entrarem em hospitais para fiscalizar o funcionamento da unidade de saúde. 

Na última sexta-feira (7), o deputado estadual Diego Castro foi flagrado entrando no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) localizado no bairro do Cabula, em Salvador, para acompanhar o setor de hemodiálise durante a troca de turnos dos pacientes em tratamento, mas sem utilizar equipamento de proteção. 

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"Respeito todo o poder e direito de fiscalização, mas não é para adentrar a unidade e causar um tumulto. Acompanhantes, pacientes, funcionários, sendo efetivamente colocados em situações sobressaltadas, quando ele está ali para cuidar da vida das pessoas. Isso é um transtorno na unidade hospitalar. Nossos diretores estão à disposição para sentar e a gente tem feito a nossa política de porta aberta, mas com respeito a todos os funcionários e a todos os pacientes que ali estão. Estamos ali para cuidar de vida e a secretária está pronta para atender qualquer deputado que precisar de informação da nossa secretaria", disse Roberta, que ainda complementou que a situação tem ocorrido em horários atípicos, principalmente durante a noite.

O que eu queria é que ele viesse hoje. Para ver também as entregas que estamos fazendo, a ampliação do serviço para a população. Porque esse também é um papel dele de fiscalizar. Garanto que isso o governo do estado tem feito", completou.

Ainda durante a situação da última sexta, o parlamentar teria destratado funcionários e coagido pacientes. Relatos indicam que ele teria tentado, a todo custo, um discurso negativo, interrompendo depoimentos positivos e pressionando para obter críticas ao serviço. 

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) já solicitou os registros das câmeras de segurança, que comprovam a invasão do deputado e de sua equipe em áreas restritas do hospital, incluindo o setor de hemodiálise, sem cumprir os protocolos exigidos para acesso.