Saúde

Sexo três vezes por mês já reduz o risco de infecções, incluindo Covid-19, diz pesquisa

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O estudo foi publicado na revista científica Fertility and Sterility,  |   Bnews - Divulgação Reprodução Ilustração Freepik

Publicado em 24/08/2022, às 08h52   Redação BNews


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Sexo é vida, e cada dia mais conclui-se que a pratica é também saúde. Devidamente feita com uso de preservativos ela traz inúmeros benefícios para o ser humano.

A relação sexual com uma certa frequência, leva a efeitos positivos para o coração, a mente e até o sistema imunológico. O ato induz a liberação de oxitocina no organismo, também chamado de hormônio do amor, e endorfina durante o momento do orgasmo, conhecida como o hormônio do prazer. A combinação das duas pode auxiliar no sono, e leva a melhora em diversos outros aspectos da saúde.

De acordo com um estudo publicado na revista científica Fertility and Sterility, esse impacto se estende até mesmo a uma proteção contra os efeitos mais danosos da Covid-19.

Para avaliar essa capacidade, especialistas da Universidade de Baghdad, no Iraque, conduziram uma pesquisa com 16 mil participantes em 33 países, divididos em dois grupos. O primeiro mantinha uma frequência de ao menos três relações sexuais por mês, enquanto o segundo grupo tinha uma atividade sexual menor. Ao fim de um período de quatro meses, foi observado que 76,6% dos participantes do primeiro grupo não foram infectados pela doença, enquanto o percentual foi de 40,4% nos demais participantes.

“Os resultados deste estudo sugerem um papel protetor para o sexo na infecção por Covid-19, independentemente da idade da pessoa ou do comportamento sexual. À medida que a atividade sexual aumenta, o estado de imunidade (do corpo) torna-se mais competente para lidar com patógenos, e isso explica a menor incidência da doença entre aqueles que fazem sexo mais de 3 vezes ao mês em comparação com aqueles que fazem sexo menos de 3 vezes ao mês”, escreveram os autores do estudo.

O estudo foi do tipo observacional, constatando relações entre a presença da doença e o comportamento dos participantes.

Em outro estudo, publicado no periódico Psychological Reports, pesquisadores dos Estados Unidos acompanharam 112 estudantes universitários que foram divididos em quatro grupos em relação à frequência de relações sexuais, como nenhuma; não frequente ou seja menos de uma vez por semana; frequente, uma a duas vezes por semana e muito frequente com três ou mais vezes por semana.

Os responsáveis pelo estudo coletaram então amostras de saliva dos voluntários para medir a presença da imunoglobulina A (IgA), um anticorpo que atua na defesa do organismo e, em baixas quantidades, pode favorecer o surgimento de infecções. Após análise, eles constataram que aqueles que relataram fazer sexo com frequência, uma a duas vezes por semana, tinham mais quantidade de IgA na saliva.

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