Saúde

TikTok tem trend em alta com aspecto íntimo; veja qual é

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Apelidada de “perineum sunning” (no português, sol no períneo), trend já tem milhões de curtidas no TikTok  |   Bnews - Divulgação Reprodução/iStock

Publicado em 28/08/2022, às 08h32   Redação BNews


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Usuários no mundo todo, especialmente nos Estados Unidos, aderirem a prática da famosa ‘marquinha’ ultimamente. A condição, no entanto, tem sido incentivada por um fator incomum do tradicional: uma trend chamada de “perineum sunning” (no português, sol no períneo). Por causa disso, muitas pessoas apostam em deixar as partes íntimas mais apresentáveis. 

A princípio, o alvo é uma região chamada por períneo, que corresponde a área situada entre o ânus e o saco escrotal nos indivíduos que possuem pênis, ou entre o ânus e a vulva em pessoas com vagina. Outra razão, além da febre no TikTok, é proporcionar ao corpo uma dose ampla de vitamina D. 

Mas, os benefícios, não param por aí: há quem aposte que essa prática aumenta o desejo sexual e acrescenta melhorias na qualidade do sono. Contudo, ainda não existem registros científicos que relacionam o bronzeamento perianal a qualquer um dos resultados positivos, de acordo com informações do site Uol.

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A prática, ainda assim, teve o início da popularidade ocorrido em 2019. Na ocasião, a influenciadora norte-americana Megan Whitson publicou uma foto nua em seu perfil no Instagram. Ela exibia suas pernas para cima e bronzeava a região íntima. 

No ato, a mulher recomendou que seus seguidores realizassem o mesmo procedimento por, no mínimo, 30 segundos diários e, no máximo, cinco minutos. No Brasil, a modelo Lunna Leblanc, certa feita compartilhou nas redes sociais essa experiência. 

Saiba mais quais os possíveis riscos

A prática que, para muitos, auxilia no incentivo ao aumento da libido, pode provocar uma série de resultados negativos. É o caso, por exemplo, da queimadura solar, quando o períneo recebe bronzeamento de forma sobrecarregada. Como a pele da região é mais fina e, consequentemente, sensível, o risco tende a ser maior, uma vez que, geralmente, não fica exposta ao sol. 

Nesse sentido, caso sejam provocados traumas na região íntima, a cicatrização requer mais segurança e pode ser dolorosa. Do mesmo modo, outro risco é o surgimento do câncer de pele, já que a exposição crônica aos raios UV pode gerar essa enfermidade. 

Além disso, como não existem estudos que indiquem uma relação direta da exposição solar do períneo com um aumento do desejo sexual, de forma científica, os benefícios como o aumento da energia podem estar associados à curta exposição ao sol. No entanto, o recomendado é limitar ao tempo médio de 15 minutos diários de exposição ao sol.

Por fim, caso a decisão seja mesmo ficar no sol durante o horário entre 10h e 16h, não recomendado pelos médicos, por causa do risco de contrair queimaduras, lesões oculares e doenças cutâneas, é importante compreender que os danos à pele podem ser minimizadas com recursos como: ficar embaixo do guarda-sol, aplicar o protetor solar de duas em duas horas e se hidratar bastante.

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Classificação Indicativa: Livre

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