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Bancos não cumprem responsabilidade social e ambiental, afirma Vasconcelos

Publicado em 30/12/2015, às 06h58   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)



Após avaliar as políticas socioambientais de crédito e de investimento declaradas por sete bancos - Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander, o Instituto Brasileiro do Consumidor (Idec) lançou, na semana passada, uma nova edição do Guia dos Bancos Responsáveis (GBR). As instituições são as sete maiores em ativos e, juntas, respondem por 80% dos depósitos e créditos em âmbito nacional.
Como na edição anterior, no GBR 2016 os bancos se saem melhor nos temas em que a legislação brasileira é mais rigorosa, como Meio Ambiente e Direitos Trabalhistas, atingindo notas médias acima de 6, na escala de 0 a 10. Em seguida, vem Direitos Humanos, com média 4,5. Conforme a entidade, há diversos temas setoriais em que o desempenho é muito ruim, mesmo diante da relevância nacional ou internacional. É o caso Florestas, Óleo e Gás, Geração de Energia e Mineração, por exemplo, cujas médias atingem no máximo 3.
Outra novidade do Guia dos Bancos Responsáveis 2016 é a inserção do tema Direitos do Consumidor sob a mesma estrutura metodológica, embora a nota ainda seja separada dos demais temas. Foram avaliados os seguintes itens: transparência sobre serviços, cobranças e riscos; combate ao superendividamento; qualidade do serviço; tratamento não discriminatório e gestão das reclamações. Todos tiveram nota abaixo de 5. O melhor desempenho foi o do Banco do Brasil, com nota 4,8, e o pior do BTG Pactual, com 3,3.
"Apesar dos altos lucros, os bancos precisam tratar melhor seus trabalhadores e clientes. Por detrás das belas propagandas, falta responsabilidade social e ambiental às instituições financeiras", afirmou Augusto Vasconcelos, Presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia.

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