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Rodoviários Metropolitanos ameaçam suspender integração e retomar trajetos dentro de Salvador

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O Sindmetro acusa o Governo de descumprir acordo, o que pode gerar demissão de 200 trabalhadores  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 24/10/2017, às 09h05   Redação BNews


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Os usuários do transporte público dos municípios da Região Metropolitana de Salvador (RMS), que têm como destino à capital baiana, podem ter que se readaptar aos antigos trajetos dos ônibus metropolitanos, pelo menos dos que passam pela Orla. Mesmo com o acordo que tem por objetivo tornar as estações de metrô como pontos finais das linhas, os rodoviários ameaçam suspender a integração a partir desta quarta-feira (25).

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da Região Metropolitana de Salvador (Sindmetro/BA), a suspensão foi provocada pelo descumprimento, por parte do Governo do Estado, do acordo feito no Ministério Público da Bahia (MP-BA). Segundo os trabalhadores, ficou acertado que não seria feito nenhum corte nas linhas que circulam pela Orla da capital até a realização de um estudo para criação de novos postos de trabalho, por não existir metrô na região. 

No entanto, o corte de 50 veículos, feito pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), provocará demissão de cerca de 200 trabalhadores. 

Sendo assim, os trabalhadores decidiram que, as linhas que trafegam pela Orla, voltarão a cumprir seus trajetos normais e seus respectivos pontos finais, a exemplo do Terminal da França, no bairro do Comércio. 

Em nota, o Sindmetro ressaltou que "os  rodoviários acatam e aceitam a integração das linhas da Paralela por entender que é mais comodidade para todos realizar a integração na estação Mussurunga, contudo cortar linhas sem justo motivo não faz justiça com a categoria dos rodoviários".

Porém, em contato com a reportagem do BNews, os representantes da categoria afirmaram que não excluem a possibilidade de retomar todos os trajetos antigos, mesmo os que passam pela Paralela, caso haja negativa e resistência do Governo em não cumprir o acordo feito no MP-BA. 

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