Diretório baiano não deve sofrer impactos em reformulação do DEM prevista para este ano 

Ares de mudanças rondam o DEM. A eventual troca de nome e o aporte de novos membros na sigla são articulações esperadas para ocorrerem ainda em novembro deste ano, com vistas nas eleições do próximo ano. 

Os caciques democratas estão em conversas avançadas com políticos do PSB, PSDB e PSD, conforme informações da coluna Painel, da Folha, na edição desta sexta-feira (27). Contudo, esse não é o caso da Bahia. Em conversa com o BNews, o presidente estadual da legenda, o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM), não acredita no impacto de migrações no Estado.

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“Realmente há um clima de adesões. Mas isso é mais no sul do País. Mas há casos e casos, com o do PSDB. Pode haver migração? Pode, mas vai depender das disputadas internas. Mas isso não deve repercutir aqui na Bahia”. 

Indagado sobre as mudanças que estão por vir, Aleluia explicou que primeiro os possíveis novos filiados entrarão para participarem também deste processo e só depois efetivarão o que está em planejamento. 

“Há uma mudança de concepção. Não é uma mudança brusca, é uma releitura. Uma manifesto está sendo redigido e eu estou imbuído nisso. Mas vamos esperar os novos quadros”.

A troca de nome foi tida como uma possibilidade pelo político. Contudo, as mudanças mais vistosas poderão ser vistas nas arrumações dos diretórios. 

CONTEXTO - O DEM ganhou pujança após a eleição de Rodrigo Maia (DEM) à presidência da Câmara Federal.  O carioca é o primeiro na linha sucessória da presidência e, por diversas vezes, foi sondado a articular a queda do presidente Michel Temer (PMDB) para se efetivar, pelo menos por um ano, no poder. Porém, preferiu seguir na lealde, mas com controle da casa baixa. 

Outros dois nomes de destaque na sigla são do senador Ronaldo Caiado (DEM), com grande força em Goiás, e do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), com reduto eleitoral na Bahia. Ambos devem ser candidatos a governado em seus respectivos estados.