Serviços

Atendimentos restritos em UPAs de Salvador causam transtornos para pacientes

Reprodução/ Site Itapuã City
A restrição de atendimento é devido a atrasos de salários dos médicos que prestam serviços nas unidades de saúde do município  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Site Itapuã City

Publicado em 12/11/2019, às 12h17   Aline Damazio



O atendimento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Hélio Machado, no bairro de Itapuã, está com restrição mínima de atendimento, devido a atrasos de salários dos médicos que prestam serviços nas unidades de saúde do município. De acordo com o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindmed), a suspensão de parte de atendimento é realizada em diversas UPAs de Salvador e acontece há dois dias.

Os funcionários anexaram um informativo do Sindmed nas paredes da UPA de Itapuã, no qual informa aos pacientes e acompanhantes que “diante dos atrasos de pagamentos, por parte das empresas que administram as unidades de pronto atendimento de Salvador.... Os médicos que prestam serviço nessas unidades, deliberaram iniciar o movimento de restrição de atendimento, por tempo indeterminado”, destaca o documento.


De acordo como moradores, os doentes se aglomeram na unidade de saúde, a espera de atendimento, contudo só os pacientes com pulseira vermelha e amarela, com mais gravidade, são liberados para receberem cuidados médicos.

As UPAs de São Cristóvão, Paripe, Tancredo Neves, Pirajá, San Martin, São Marcos e Pernambués também aderiram ao movimento.

Em contato com o Sindimed, a assessoria confirmou a situação. Os médicos das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) municipais de Salvador iniciaram nesta segunda-feira, (11), uma restrição de atendimentos. Estão mantidos, porém aqueles emergenciais (fichas amarelas e vermelhas). Antes de deflagrar a restrição de atendimento, o Sindicato afirma que esteve em reuniões na Secretaria Municipal de Saúde reportando os problemas.

Ainda de acordo com o sindicato, o secretário Léo Prates chegou a realizar uma reunião do Sindimed em conjunto com as organizações responsáveis pela gestão das UPAs e foi assumido o compromisso de regularização dos salários, mas não foi cumprido. 

Já a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que está monitorando as unidades de urgência. "Os atendimentos estão sendo realizados com prioridade para os casos de risco à vida. E que os pagamentos junto às empresas terceirizadas responsáveis por administrar as unidades 24h encontram-se em dia, ou seja, realizados dentro do prazo legal após apresentação da nota fiscal e demais documentos exigidos na prestação de conta. Por este motivo, notificou as Organizações Sociais para que garantam a continuidade na assistência prestada, uma vez que o vínculo trabalhista se dá diretamente entre elas e os médicos", afirmou a SMS em nota.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp