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Salvamar registra 20 crianças perdidas nas praias da capital neste fim de semana e número preocupa

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Agentes de salvamento aquático intensificam campanha de identificação dos menosres para diminuir os casos   |   Bnews - Divulgação Divulgação/Assessoria

Publicado em 20/01/2020, às 10h27   Aline Damazio


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A morte por afogamento preocupa alguns banhistas das praias de Salvador, já que desde o último dia 22 de dezembro três afogamentos já foram registrados na praia do Porto da Barra. Contudo, um dado alarmante chama atenção neste verão, o alto índice de crianças perdidas.

Conforme informações oficiais da Coordenadoria de Salvamento Marítimo da Prefeitura de Salvador (Salvamar), somente neste final de semana metade das ocorrências registradas por agentes de salvamento aquático foram resgate de crianças perdidas, 20, além de mais 20 afogamentos.

Casos como uma criança com síndrome de Down perdida e outra de apenas de dois anos são relatos que Fabiana Moura, chefe da Sesal (Secretaria de Busca e Salvamento), destaca como ocorrências preocupantes que são registrados nas praias atendidas pelos agentes de salvamento aquático, nas praias de Jardim de Alah até Ipitanga, além das Ilhas dos Frades e Nossa Senhora. “Nós ficamos muito preocupados com os casos de uma criança muito novinha de apenas dois anos perdida, além de outra com síndrome de Down que tivemos dificuldade de identificá-las, já que estavam sem identificação e não se comunicavam de maneira a passar informações para encontrar os pais”, afirma.

Campanha educativa

Na tentativa de diminuir esse tipo de situação, os salva-vidas que atuam no litoral de Salvador e ilhas intensificaram desde o final de semana passado a campanha para o uso das pulseiras de identificação das crianças. “O número de crianças perdidas nas praias no final de semana anterior foi 30 menores, neste dois últimos dias já houve redução para 20 crianças resgastas. Prova que a campanha para a identificação das crianças está surtindo efeito”, relata Fabiana Moura.

Os menores que estão com pulseira de identificação, quando são resgatados pelos agentes de salvamento, ocorre uma chamada através do rádio comunicador com o posto do Salvamar, os plantonistas recebem as informações de identificação, ligam para os pais e marcam um posto para entrega da criança mais próximo. Contudo quando a criança está sem identificação, ela é encaminhada para o posto do Salvamar, na praia, ao final do plantão, para o posto central, no Corsário, e, caso os pais não cheguem, o menor é encaminhado para o Juizado de Menores. 

Para adquirir uma das pulseiras de identificação em uma das praias de Salvador, os acompanhantes devem procurar um dos salva-vidas que estão em um dos 45 postos espalhados no litoral de Salvador, escrever o nome da criança, nome dos pais e telefone de contato.

Classificação Indicativa: Livre

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