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DNA de familiares de pessoas desaparecidas serão coletados em ação conjunta com DPT

SSP
As coletas serão entre os dias 14 e 18 de junho  |   Bnews - Divulgação SSP

Publicado em 25/05/2021, às 14h14   Redação BNews


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Corpos não identificados ou ossadas que deram entrada no Instituto Médico Legal vão poder ser reconhecidos após a inclusão de perfis genéticos dos familiares no Banco de Perfis Genéticos. O Ministério da Justiça lançou o projeto nesta terça-feira (25), dia internacional da Criança Desaparecida e a coleta vai ocorrer em todo âmbito nacional. As coletas vão começar a partir do dia 14 de junho e segue até o dia 18 do mesmo mês. 

A perita criminal de Genética Forense, Tânia Gesteira, pontuou que essa iniciativa vai facilitar o trabalho a localizar familiares dos corpos que são analisados. “A grande vantagem do Banco de Perfis é justamente localizar as famílias dos corpos que nós não temos nenhum indício de identificação”, explicou a perita que também é uma das representantes do DPT no Comitê Gestor do Projeto. 

A profissional ainda comentou que, caso um corpo seja encontrado na Bahia, há a possibilidade de achar parentes da pessoa em outros estados com apenas as coletas que foram feitas.

Na Bahia, as pessoas que estão cadastradas na Coordenação de Antropologia Forense serão as primeiras a terem o material genético coletado porque esperam respostas de pessoas que sumiram. “Nós vamos começar com essas famílias porque elas já possuem registros no nosso sistema e já aguardam informações sobre parentes desaparecidos”, comentou a coordenadora de Antropologia e parceira da coordenação de Genética, Letícia Sobrinho. 

A ação conjunta entre a Coordenação de Genética Forense e da Rede Integrada de Perfis Genéticos (RIBPG), do Projeto da Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, juntamente com o Departamento de Polícia Técnica (DPT) vai ajudar a identificar essas pessoas com mais facilidade. “O DPT fica muito feliz em participar deste Projeto e devolver a essas famílias um pouco de paz com a certeza do que aconteceu com seus entes”, enfatizou Edson Reis, Diretor do DPT.

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