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Associação encaminha ofício a Embasa solicitando retorno do atendimento presencial em Feira de Santana

Reprodução/Ed Santos/ Acorda Cidade/ Arquivo
"Vamos aguardar uma posição até hoje. Caso não tenha posição - ou a posição seja de que não vai abrir- , aí sim, vamos provocar o Judiciário", diz o advogado Magno Felzemburgh, presidente da Associação de Defesa dos Consumidores do Estado da Bahia (Protege)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Ed Santos/ Acorda Cidade/ Arquivo

Publicado em 14/07/2021, às 09h59   Marcos Maia


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O advogado Magno Felzemburgh, presidente da Associação de Defesa dos Consumidores do Estado da Bahia (Protege), com sede em Feira de Santana, encaminhou um ofício à Embasa solicitando que a empresa retome o atendimento presencial no município.

Ao BNews, Felzemburgh contou que protocolou o documento junto a empresa no final da tarde da última sexta-feira (9), solicitando um retorno da organização em até 72 horas. Ele contou que até a manhã desta quarta-feira (14) aguardava um retorno da empresa. 

"O gestor da Embasa aqui em Feira me falou que a decisão de não atender presencialmente é do presidente da Embasa. Vamos aguardar uma posição até hoje. Caso não tenha posição - ou a posição seja de que não vai abrir- , aí sim, vamos provocar o Judiciário", afirmou nesta manhã.

No documento, o defensor argumenta que o atendimento presencial é "indispensável" para a solução de determinados serviços, especialmente para pessoas idosas, com deficiência e de renda baixa.

O presidente da associação salienta que estas categorias por vezes não possuem acesso aos outros meios disponibilizados pela empresa, como atendimento via aplicativo em dispositivos móveis, site ou e-mail.   

"Certamente que o atendimento presencial deverá observar todas as normas de proteção determinadas pelas autoridades responsáveis, como agendamento, medição de temperatura, uso obrigatório de máscara, inclusive, já seguidas por órgãos públicos", sugeriu no ofício.

Felzemburgh acrescenta que a mudança do modelo do hidrômetro - do analógico para o digital - nas residências da cidade tem resultado em transtornos para alguns usuários.

"A reclamação é que quando muda, as contas dobram, até triplicam, o valor. Nesse momento de situação complicada, a Embasa ainda permanece sem atender", lamentou. Ele explica que, criada no final de 2012, a Protege trata somente de interesses coletivos, não atendendo consumidores individualmente "em hipótese alguma”.

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