A moda do ioiô nunca passa. O brinquedo que atravessou décadas também ganhou associações e competições pelo mundo todo. No entanto, o objeto de distração, principalmente das crianças, pode oferecer risco quando não é original. A reportagem do Bocão News recebeu nesta semana a visita do sócio-diretor da Ioiô Fênix, Luiz Gonzaga Pontes, e do jogador profissional de ioiô, Guilherme Sella, que fizeram esse alerta.Durante conversa, Gonzaga chama atenção dizendo que os produtos piratas que são importados da China são nocivos de diversas maneiras. “Eles geram prejuízos ao setor público e privado, devido ao não pagamento de impostos, o não pagamento de direitos autorais, a diminuição de vendas dos produtos originais, além de estimular os lucros do mercado ilegal. Sofremos muito com a concorrência desleal”, aponta o diretor.
Já o jogador Guilherme argumenta que é uma compra barata que pode sair cara para uma criança. “O produto chama atenção pelo tamanho, mas ele quebra fácil, é pontudo nas laterais e pode machucar. Fora que não têm o selo do Inmetro, e ainda tem a questão do chumbo na tinta que causa câncer. A China não certifica nada e fere até os direitos humanos na produção”, acrescenta.
Apesar de ter que conviver com a concorrência desleal, o empresário e o jogador seguem organizando atividades em comunidades de Salvador e Região Metropolitana. “Nós organizamos um média de 30 campeonatos. Nesses eventos nós ensinamos a garotada várias manobras, têm prêmios para elas também. O trabalho é feito nas praças e acaba fortalecendo a relação da família e da comunidade”, diz.
Ao Bocão News, o empresário revelou o novo produto Ioiô Fênix, um produto oficial da Copa do Mundo. “É o ‘Ioiô Bola’, ele tem o formato de bola. E o Neymar Jr., um personagem do Maurício de Sousa, é o nosso garoto propaganda. A nossa intenção é que as crianças se divirtam sempre, mas com segurança”.
Confira mais informações página da Ioiô Fênix no Facebook.
Publicada no dia 03 de novembro de 2013, às 13h32
