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Reunião entre rodoviários, empresas e MPT pode evitar greve

Imagem Reunião entre rodoviários, empresas e MPT pode evitar greve
Para o presidente do sindicato dos rodoviários, "depende da proposta"   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 26/05/2014, às 09h06   Caroline Gois (twitter: @goiscarol)



Após a greve dos rodoviários ter sido programada para às 0h desta terça-freira (27), uma reunião entre o Ministério Público do Trabalho (MPT), o sindicato patronal e o da categoria foi marcada para às 10h desta segunda-feira (26), a fim de que haja um acordo para evitar a paralisação. 
O presidente do sindicato dos rodoviários, Hélio Ferreira, em conversa com o site Bocão News, reafirmou que a greve está programada para amanhã e que, ainda hoje, haverá uma assembleia com a categpria para avaliar o movimento. "Esta assembleia é natural e faz parte do processo que antecede a greve para avaliarmos o movimento", ressaltou, informando que os trabalhadores estão abertos à negociação. "Vai depender da proposta", disse, quando questionado sobre a possibilidade de não haver paralisação.
Segundo Ferreira, ainda não houve proposta apresentada pelos patrões desde que se iniciaram as mesas de negociações. No últmo dia 23, os rodoviários confirmaram a programação da greve após não haver acordo nas reuniões que estão sendo realizadas há cerca de três semanas. "A greve está programada para o dia 27, a partir das 0h. A assembleia deliberou e foi deflagrada a greve ", afirmou o advogado do sindicato dos rodoviários, Gervásio Firmo, explicando que neste período que dura 72 horas, ainda pode haver negociação. "Se o sindicato patronal nos apresentar uma contraproposta estamos disposto à sentar à mesa e avaliar. Mas, sem acordo, vai parar tudo", ressaltou, detalhando que os ônibus urbanos, turísticos, metropolitanos, interestaduais, fretados e locados estão incluídos nesta paralisação. Sobre o efetivo que ficará disponível à população, Firmo informou que já acionou Prefeitura, Ministério Público e outros órgãos afim de chegarem a um denominador com relação ao número de ônibus que estarão nas ruas e como será o esquema de funcionamento do transporte público durante o período da greve. 
Além de reajuste salarial de 15%, a categoria tem outras reivindicações, como participação nos lucros e diminuição da jornada de trabalho. Atualmente, o salário de um motorista de ônibus é de R$ 1.600. 

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