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Centro de Convenções inativo tem sido o vilão do setor hoteleiro de Salvador

Publicado em 08/01/2016, às 08h09   Tiago Di Araujo (@tiagodiaraujo)


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O novo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, seção Bahia, (ABIH-BA), Glicério Lemos, apresentou na manhã desta quinta-feira (7), os números do setor na capital baiana, que tornou a ocupação de Salvador a pior nos últimos quatro anos. 
Mas, o maior impacto foi direcionado ao fechamento do Centro de Convenções de Salvador, que provocou fechamento de hotéis e resultados ruins ao pólo hoteleiro Tancredo Neves/Stiep, com maior foco em turismo de negócios. "Precisamos acelerar a reabertura do Centro de Conveções. Isso precisa ser agilizado", afirmou Lemos ao enfatizar que tem se empenhado em reunir-se com o governador Rui Costa, para tratar da questão. 
O presidente ainda comentou a possível instalação de um novo Centro de Convenções, no bairro do Comércio. "A ABIH não se opõe a criação de outro centro. Pelo contrário, será muito benéfico, já que Salvador tem a terceira maior rede hoteleira do país com 40 mil leitos, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Mas, antes é necessário evitar o fechamento definitivo do atual e reabrí-lo", ressaltou. 
De acordo com o governador, o novo Centro deverá custar aproximadamente R$ 400 milhões e será instalado onde hoje funciona o Grupamento de Fuzileiros Navais.  As obras deverão ser tocadas por duas secretarias, a de Turismo e a de Desenvolvimento Econômico com previsão final para dezembro de 2018.
Apesar de enxergar com bons olhos a criação de um novo centro, Lemos afirma que a falta de garantias e prazos tem atrapalhado a atração de novos eventos para Salvador. "Um evento de grande porte não é feito de um ano para o outro, são dois a três anos. Se for internacional, precisa de mais ou menos cinco anos. Então, se não soubermos quando será reaberto e até mesmo finalizado a construção, não temos como atrair os eventos". 

Publicada originalmente às 13h do dia 7 de janeiro

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