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Avianca e VivaAir firmam acordo de unificação de negócios

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Acordo de unificação entre as companhias foi assinado nesta sexta-feira (29)  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 29/04/2022, às 14h57   Redação BNews


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A Avianca Holdings e a companhia aérea Viva Air, ambas empresas colobianas, assinaram nesta sexta-feira (29) um acordo para juntar seus negócios e unificar os direitos econômicos. O objetivo é que essa nova Holding se estabeleça para fortalecer as empresas em termos de produtos, malha aérea, conectividade e sobretudo financeiramente, após a crise da aviação no período da Pandemia.

O acordo foi firmado pelos acionistas majoritários de ambas as companhias aéreas e prevê a nomeação do cofundador da Viva, Declan Ryan, para o conselho de administração da nova equipe. No entanto, a transferência dos direitos de controle da Viva na Colômbia e Peru à Holding do Grupo Avianca estará sujeita à solicitação e aprovação de todas as autorizações regulatórias exigidas nos países requeridos.

A estratégia prevê que ambas as companhias aéreas continuarão a ser membros da mesma Holding, mas manterão seus próprias marcas e estratégias diferentes.

"Este novo e forte grupo de companhias aéreas beneficiaria aos clientes por ter uma estrutura de custos mais eficiente que lhes permitiria oferecer preços ainda mais baixos, bem como uma malha de rotas que promoveria conectividade direta entre destinos, um forte programa de fidelidade e um serviço amigável e eficiente de acordo com as necessidades do viajante de hoje", avalia o principal acionista e presidente do Conselho de Administração da Avianca, Roberto Kriete.

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"Além disso, o negócio ofereceria à Colômbia e à América Latina um concorrente novo e mais forte e sustentável ao longo do tempo, incentivando ambos players a permanecerem relevantes no mercado regional", completa o executivo.

Segundo a Avianca, os impactos da pandemia no setor da aviação foram fator crucial na decisão de unificar os direitos econômicos de ambas as partes na mesma Holding. Na visão da empresa colombiana, países de todo o mundo viram a necessidade de criar empresas fortes e sustentáveis que garantam e fortaleçam as conexões aéreas nacionais e internacionais e, ao mesmo tempo, gerem valor ao consumidor.

Já o sócio fundador da Viva vê este como o cenário ideal para a continuação da estratégia da low cost de crescer e expandir mantendo a bandeira da inclusão aérea. "Além disso, se no futuro as autoridades aprovarem a gestão dos dois grupos na mesma holding, isso incentivará o mercado de transporte aéreo a continuar crescendo, promovendo tarifas baixas para os usuários e um bom atendimento com a melhor pontualidade, dando a todos a oportunidade para voar para muitos destinos ao redor do mundo", afirma Declan Ryan.

Até que as empresas recebam o credenciamento dos orgãos regulatórios, Avianca e Viva continuarão sendo concorrentes em todos os países onde operam, sem qualquer unificação de procedimentos internos e externos.

Em junho de 2022, a Viva Air fará sua estreia no Brasil, ligando voos de São Paulo a Medellín. A Aviareps faz a representação da empresa no País.

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