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Aviofobia: medo de voar de avião não precisa atrapalhar as férias; entenda

Divulgação / Suhyeon Choi - Unsplash
Abordagem terapêutica é reconhecida pela OMS para o reprocessamento de traumas e lembranças no cérebro  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Suhyeon Choi - Unsplash

Publicado em 29/06/2023, às 15h07   Téo Mazzoni



Apesar do avião ser considerado o meio de transporte mais seguro do mundo pelo Conselho Nacional de Segurança dos EUA, quatro em cada 10 brasileiros ainda sofrem com o medo de voar, conhecido como aviofobia. Esse medo intenso pode desencadear emoções como ansiedade, estresse, taquicardia, crises de pânico e até mesmo desmaios.

Uma abordagem eficaz para tratar a aviofobia em um curto período de tempo é o EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing - Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares). Essa prática é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um tratamento efetivo para traumas e foi desenvolvida há mais de 30 anos nos Estados Unidos, inicialmente para veteranos de guerra.

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A aviofobia pode estar relacionada a um trauma específico, ao medo de estar em alturas elevadas, ao medo de morrer ou até mesmo a experiências vicárias, nas quais a fobia é desenvolvida por meio de relatos de outras pessoas ou ao vivenciar situações semelhantes. Independentemente da razão, o tratamento com EMDR é indicado para pessoas de todas as idades e envolve o seguimento de oito fases rigorosas, permitindo que o indivíduo acesse todos os aspectos da memória necessários para reprocessar os traumas e medos, incluindo imagens, crenças negativas e sensações corporais.

Durante todas as fases da terapia, o EMDR utiliza estímulos visuais, auditivos e/ou táteis. Esses estímulos promovem o reprocessamento das memórias traumáticas, modificam sentimentos negativos e transformam a forma como as sensações corporais são percebidas pelo paciente, permitindo que a rede em que a lembrança ou o medo estão presos seja estimulada e liberada.

Classificação Indicativa: Livre

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