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Conheça distritos de Feira de Santana para turismo

Bonfim de Feira - Reprodução/Redes Sociais
São oito distritos próprios para turismo no estado da Bahia  |   Bnews - Divulgação Bonfim de Feira - Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 18/09/2022, às 14h15   Redação BNews


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Neste domingo (18), Feira de Santana, conhecida como a Princesinha do Sertão, comemora 189 anos de emancipação política. Feira é uma cidade-sede que abre as portas do Sertão na Bahia para revelar suas tradições culturais associadas aos territórios rurais e também quilombolas.

Seus oito distritos também podem comemorar com muita diversão, lazer e cultura. Agora, iremos conhecer esses locais que muitas pessoas desconhecem, mas revelam paisagens e histórias incríveis.

No distrito de Bonfim de Feira, relato de moradores mais velhos doi local  atestam que a localidade era o caminho que boiadeiros e seus gados faziam quando vinham, de Minas Gerais e Goiás e eram atraídos pelos festejos religiosos. “Lá tem uma igreja muito bonita, a igreja de Senhor do Bonfim. Nós encontramos também muitas pessoas de religiões de matrizes africanas,” destacou um deles.

“A festa de Senhor do Bonfim é uma festa muito bonita e o São Pedro de Bonfim é um São Pedro muito bonito. Também é um local que muitas fazendas bonitas, aprazível onde, inclusive, é possível assistir pôr do sol”, relatou outro morador.

Já em Humildes, a festa de São Pedro tem bastante destaque. “Nos fins de semana tem a cultura da galinha caipira em vários bares na zona rural de Humildes, onde as pessoas vão comer e degustar uma excelente galinha caipira”, citou um morador. “Tem a bica de São Jorge, que recebe muita gente. As pessoas que fazem cavalgada param na bica de São Jorge para tomar banho, o local é bem estruturado. Tem uma área com árvores onde muitas pessoas vão fazer piquenique por ser muito ampla, muitos levam comida ou compram por lá. Em Humildes também tem dois tanques onde se cria peixe, são peixes domesticados. Mas esses peixes não são para comer, são só para lazer,” ressaltou outro residente.

Em Ipuaçu as festas de vaqueiro são recorrentes. Os festejos relembram o ofício de vaqueiro e a diversidade da cultura sertaneja que está muito presente no imaginário da cidade. “Neste distrito temos a Igreja de Santa Luzia, que fica no Km 7, é uma igreja de 1656. Contam que a imagem de Santa Luzia, a santa que cuida dos olhos, foi encontrada no Rio Jacuípe que passa por ali. A festa de Santa Luzia tem muitos fieis, e é comemorada no dia 13 dezembro”, contou. O distrito já chegou a receber 80 ônibus de romeiros em um povoado que quase não cabe nada, tudo pela fé a igreja”, aprofundou.

Temos a barragem de Jaguara, que possui um grupo de quadrilhas. A igreja, também, é muito elogiada por moradores e turistas. Assim como Ipuaçu, a festa do vaqueiro de Jaguara é bem famosa. A primeira aconteceu em meados dos anos 1980.

Quando o assunto é Jaíba, o povoado de São Roque tem trilhas para aproveitar, assim como também na Matinha. Neste distrito existe um fluxo muito grande de desportistas que fazem a trilha no povoado de São Roque, principalmente nos finais de semanas.

Em Jaíba é onde tem também o tradicional Forró Jegue, no qual os moradores se organizam com camisas e saem ao som de forrós tradicionais, em um cortejo conduzido por uma carroça de jegue, que dá o nome ao evento.

No distrito de Maria Quitéria, nasceu a heroína, filha ilustre de Feira de Santana, reconhecida por ser a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar das Forças Armadas Brasileiras. “Lá nós podemos conhecer a Escola Quilombola que o município fez agora, que é uma referência, não tem outra igual, é recém-inaugurada. Você pode conhecer a comunidade, os descendentes do quilombo e pode conhecer a escola Quilombola implantada lá no município,” orientou um morador. Vale à pena conhecer o Museu da Capoeira, o único museu neste segmento, além da sua biblioteca.

Em Quixabeira da Matinha, que é famosa até internacionalmente, encontram-se os Sambadores do Nordeste que é um grupo de samba. O grupo possui origens em meados da década de 1970, à partir de um samba de roda anual, promovido pelo mestre Coleirinho, acompanhado de sua esposa Dona Chica do Pandeiro e seus familiares no terreiro de casa.

“No distrito de Matinha encontramos o Buraco do Joaquim, que surgiu quando aquelas áreas foram Quilombo. Joaquim foi um morador da região e dono da terra naquele local, e nesse buraco os escravos fugitivos se escondiam lá. E muito começaram a chamar de ‘buraco de Joaquim’. Nesse buraco não é fácil entrar, por enquanto, é necessário a ajuda e supervisão do Corpo de Bombeiros,” explicou.

Em Tiquaruçu, a igreja onde Maria Quitéria foi batizada, aponta, através de uma lápide, a pia batismal onde o ato religioso se consumou. “O São João de Tiquaruçu também atrai muitos turistas, muitas pessoas gostam de curtir aquele São João que as pessoas vão de porta em porta, fazer visitas, inclusive nas fazendas. A prefeitura oferece estrutura para o São João na praça, mas existe o São João tradicional que as pessoas não abandonam,” concluiu Graça Cordeiro, Chefe de Atividades Turísticas de Feira de Santana.

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