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Iphan e Embratur se unem para impulsionar afroturismo e turismo cultural no país; confira

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Encontro teve como propósito alinhar as próximas iniciativas que serão conjuntamente desenvolvidas  |   Bnews - Divulgação Jefferson Peixoto/SecomPMS

Publicado em 31/08/2023, às 13h14   Téo Mazzoni


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Uma colaboração entre a Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo) e o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) deve fortalecer a promoção do afroturismo e do turismo cultural do Brasil no exterior, com ênfase nas ricas tradições da Bahia ao longo da história.

Na última terça-feira (29), o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, se reuniu com o presidente do Iphan, Leandro Grass. O encontro teve como propósito alinhar as próximas iniciativas que serão conjuntamente desenvolvidas. O principal objetivo é estabelecer uma ligação entre o turismo internacional e o valioso patrimônio cultural do Brasil.

“A parceria entre Embratur e Iphan vai fazer com que a memória, o patrimônio e a nossa história se transformem em produtos turísticos cada vez mais visitados por estrangeiros. Podemos trabalhar juntos na promoção do afroturismo, do turismo cultural e do turismo literário”, declarou Freixo. 

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“Nosso patrimônio é uma ferramenta gigantesca de promoção do turismo, seja dos bens tombados, das expressões da cultura popular e do nosso patrimônio arqueológico. As matrizes culturais brasileiras, especialmente a matriz africana, pode projetar o Brasil para outro lugar através desse turismo cultural. Vamos caminhar juntos”, afirmou Grass.

A Embratur anunciou que incorporará dados do censo da população quilombola do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) como parte de sua estratégia de afroturismo. A Coordenação de Diversidade, Afroturismo e Povos Indígenas da agência solicitou os dados brutos do Censo de 2022. A intenção é analisar o perfil socioeconômico de cada comunidade e identificar os desafios envolvidos na qualificação dessas localidades como destinos turísticos.

De acordo com informações liberadas pelo IBGE na quinta-feira passada (27), a população descendente de quilombolas no Brasil soma 1.327.802 pessoas, equivalente a 0,65% da população total. Esse levantamento inédito também destacou 473.970 domicílios em que vivia, ao menos, um membro quilombola, abrangendo 1.696 municípios do país (representando 30,5% do total de municípios). Esses dados foram divulgados com base nas informações da Embratur.

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