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Ministro do turismo da Argentina se pronuncia sobre possibilidade do país sediar Copa do Mundo

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Argentina é cogitada para ser país-sede da Copa do Mundo mais uma vez  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 19/12/2022, às 09h09   Redação BNews


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Chegando ao final a Copa do Catar, agora surgem especulações para as copas seguintes. A de 2026 já está decidida: será no Canadá, México e Estados Unidos. A de 2030 está indefinida, mas se depender do ministro do Turismo da Argentina, o mundial acontecerá no país dos hermanos, que venceram a França e conquistaram o tri neste domingo.

Em entrevista à Veja, Matías Lemmens falou sobre a candidatura conjunta com o Uruguai e a retomada do turismo no país pós-pandemia.

O ministro falou um pouco sobre a ideia: "A primeira Copa da história aconteceu no Uruguai, em 1930, com a final em Montevidéu. Com o centenário, nasceu a candidatura do Uruguai em conjunto com a Argentina, e agora o Paraguai e o Chile também entraram no projeto. A candidatura regional, na qual estamos trabalhando há quatro anos, representa um reconhecimento do futebol da América do Sul, porque somos o continente que, sem dúvida, tem proporcionado os melhores jogadores de futebol da história. Também somos o continente que, junto à Europa, disputou todas as Copas do Mundo. Acreditamos que sediar o Mundial é um reconhecimento do lugar que a América do Sul ocupa no mundo do futebol".

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Entre os principais planos para melhorar a infraestrutura, o gestor citou o aprimoramento de rota e o transporte público argentino. "Aqui, apostamos no sistema ferroviário, porque somos um país muito grande e historicamente bem conectado por ferrovias. Há uma oportunidade para que muitos turistas conheçam diversos destinos, porque não estarão aqui só para assistir aos jogos – terão três ou quatro dias livres entre cada partida –, e queremos melhorar a conexão entre diferentes regiões do país. Acreditamos que sediar a Copa vai aumentar, também, a conexão da Argentina com o mundo", destacou.

A candidatura da Argentina como sede competirá com outros projetos fortes, como a candidatura conjunta de Espanha e Portugal. Então, no final das contas, o projeto com mais difereciais deve ter vantagem. E, por isso, a candidatura conjunta da América do Sul pode ser vitoriosa: "O diferenciador da nossa candidatura, que inclusive o diretor da Fifa já destacou, é justamente o centenário do primeiro Mundial de 1930. Seria a melhor escolha de sede, para celebrar onde tudo começou. Em termos de estádios e infraestrutura, nenhum país da América do Sul poderia competir com a Europa, mas acredito que merecemos ser reconhecidos pelo que proporcionamos ao futebol mundial como continente".

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