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Passageiro revela pânico após avião apresentar falhas ao decolar em Natal

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Aeronave tinha destino a cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 27/01/2024, às 15h51   Cadastrado por Bernardo Rego


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O advogado Francisco Cunha estava a bordo do avião que saiu do aeroporto de Natal, no Rio Grande do Norte, e tinha como destino a cidade de Belo Horizonte (MG). A aeronave apresentou uma falha e precisou retornar à capital potiguar 25 minutos depois da decolagem.

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De acordo com Cunha, no momento do problema, a “sensação era de que o avião estava caindo." Ele relata que minutos após a decolagem o avião passou a fazer um barulho ensurdecedor. Segundo o advogado, o barulho era tão forte que impossibilitava os 166 passageiros de conversar ou ouvir música nos fones de ouvido. Francisco estava na companhia da esposa e dos dois filhos. As informações são do portal UOL.


“Logo na decolagem, conforme o avião ia ganhando altura, fazia um barulho muito fora do normal e ele foi aumentando até que chegou a um ponto em que não dava para conversar, não dava para ouvir no fone de ouvido”, disse Francisco. Estranhando a situação, uma passageira questionou a aeromoça sobre o ruído.


"Ela [aeromoça] disse que o barulho era por causa de um defeito na borracha de vedação da porta de bagagens do avião, mas que isso não afetaria a segurança do voo, que podíamos ficar tranquilos e que o único inconveniente seria o barulho", contou o advogado. 

Barulho aumentou poucos minutos após a explicação da funcionária, e a aeronave começou a "mergulhar". As luzes de avisos para colocar o cinto de segurança se acenderam.

"A aeronave começou a descer de forma bem brusca, acenderam algumas luzes, uma luz vermelha na frente da aeronave, aquelas luzes de apertar o cinto. O piloto deu um aviso de 'descida rápida', e a aeronave começou a descer muito rápido, acentuadamente, como um mergulho. E aí começou o pânico: muita gente gritando, rezando, chorando. Meus filhos entraram em pânico, minha esposa começou a tremer. Foi uma sensação horrível. A sensação era de que o avião estava caindo."

"Alguns minutos depois, o piloto deu mais um aviso dizendo: tripulação, estamos em altura de segurança", acrescentou Francisco. O advogado conta que após a fala do piloto, eles foram avisados que a aeronave teve algumas falhas e que o voo retornaria para o aeroporto de Natal.


Cunha e a família foram remanejados em outros voos. De Natal, eles pegaram um voo para Presidente Prudente, no interior de São Paulo, e, de lá, para o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). De lá, seguiram em outra aeronave para Belo Horizonte. Após 14 horas, conseguiram chegar ao destino. 

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