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Restrições na Europa por causa da variante ômicron favorecem turismo no Brasil

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Turismo no Brasil vai ganhar fôlego nesta temporada  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 14/12/2021, às 17h27 - Atualizado às 17h38   Redação BNews


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Com a demanda por passagens aéreas domésticas em alta, o mercado aproveita para reajustar os seus preços e faturar mais em meio à recuperação do setor. Entre setembro e novembro, os bilhetes para destinos no Brasil subiram, em média, 37%, segundo pesquisa realizada pelo buscador de voos Viajala.

Para as companhias aéreas, o aumento da procura não é a principal razão para a escalada dos valores. Elas alegam que a alta do preço do querosene de aviação também pressiona o custo das passagens.

A pesquisa aponta que o adiamento das viagens ao exterior - sobretudo à Europa - por causa da variante ômicron, vai favorecer consideravelmente o movimento nos destinos brasileiros, tanto por estrada quanto por via aérea.

A CCR, uma das líderes no mercado brasileiro de concessão de infraestrutura, registrou o crescimento de 2,9% no tráfego nas rodovias que administra entre e 3 e 9 de dezembro, período que deu a largada para a temporada de viagens.

Recuperação no Nordeste

Vale lembrar que o Nordeste foi a região do país que teve recuperação mais rápida de consumo de bens, serviços e do turismo após meses de maior restrição de mobilidade durante a pandemia de Covid-19, segundo estudo publicado pelo Banco Central nesta terça-feira (23).

De acordo com a pesquisa, a queda foi mais acentuada no Nordeste e no Sudeste em 2020, mas o primeiro teve retomada mais rápida. Em 2021, o movimento se repetiu com o agravamento da crise sanitária em março e retomada nos meses seguintes.

Em abril de 2020, a queda do consumo foi equivalente no Sudeste e no Nordeste, ambos com retração de 32%. O Sul ficou em terceiro lugar, com 26%. "A recuperação ao longo do restante do ano [2020] foi mais intensa no Nordeste, refletindo possivelmente a maior importância relativa do auxílio emergencial na manutenção da renda das famílias da região", disse o BC em relação ao consumo de bens e serviços.

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