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Turista se recusa a pagar alto valor por prato de caranguejo e chama a polícia; entenda

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Uma simples conta de restaurante se transformou em um caso policial no Seafood Paradise, um estabelecimento gastronômico em Singapur  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram

Publicado em 20/09/2023, às 17h01   Téo Mazzoni



Uma simples conta de restaurante se transformou em um caso policial no Seafood Paradise, um estabelecimento gastronômico em Singapura. A visitante japonesa, Junko Shinba, estava jantando com três amigos no dia 19 de agosto, quando ficou chocada ao descobrir que a conta totalizava 1.322 dólares singapurianos, o equivalente a aproximadamente R$ 4,7 mil.

O custo de apenas um prato de caranguejo atingiu a marca de 938 dólares singapurianos, cerca de R$ 3,3 mil. A turista decidiu então chamar as autoridades, alegando que não havia sido devidamente informada sobre os preços dos pratos.

Ao AsiaOne, Shinba, de 50 anos, contou que um dos garçons do restaurante sugeriu o chili-crab, um prato famoso em Singapura e na vizinha Malásia. O prato é preparado com caranguejo real do Alasca e é cobrado por peso no estabelecimento, sendo que 100 gramas custam cerca de R$ 95.

A cliente argumentou que o garçom não forneceu informações claras sobre a forma de cobrança. O caranguejo utilizado para preparar o chili-crab que ela pediu pesava aproximadamente 3,5 quilos.

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Um porta-voz do Paradise Group, dono do Seafood Paradise, afirma que o estabelecimento mostrou o animal inteiro ao grupo. “Para evitar qualquer falha de comunicação, a equipe até trouxe todo o caranguejo real do Alasca para a mesa antes da preparação.”

Já Shinba diz que não lhe disseram que “o caranguejo inteiro seria cozido apenas para nós” e presumiu que seu grupo receberia apenas uma porção.

“Havia três pratos cheios de caranguejo e muitos outros pratos – não conseguimos terminar tudo”, diz Shinba, que pediu que o Seafood Paradise chamasse a polícia. No fim, o restaurante ofereceu um desconto de R$ 382, e o restante da conta foi pago no cartão de crédito.

O representante do Paradise Group informou que o gerente do restaurante auxiliou Shinba na elaboração de um boletim de ocorrência e concedeu um desconto “por boa vontade”.

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