Política
Publicado em 08/09/2021, às 12h53 Redação Bnews
Foi protocolada nesta quarta-feira (8) a notícia-crime apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no Supremo Tribunal Federal (STF), depois dos discursos inflamados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante atos no 7 de Setembro.
O documento pede que seja aberto um inquérito contra o presidente por “sua grave ameaça ao livre funcionamento do Judiciário e pelo uso de recursos públicos para financiar os atos antidemocráticos, na forma da (ainda vigente) Lei de Segurança Nacional”.
O senador também pede investigação sobre um possível financiamento dos atos e suposta utilização indevida “da máquina pública, do dinheiro público, e de helicópteros”, em favor das manifestações.
Discurso
Em discurso a apoiadores no vão Museu de Arte de São Paulo (MASP) , na capital da paulista, Bolsonaro repetiu o tom do discurso que deu em Brasília, e voltou a desferir ataques ao sistema eleitoral brasileiro e a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Não podemos admitir um sistema eleitoral que não oferece qualquer segurança", disse ao defender o voto impresso e atacar a segurança das urnas eletrônicas.
Bolsonaro também criticou ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para desmonetizar páginas e canais bolsonaristas na internet que atacam o sistema eleitoral brasileiro, sem apresentar quaisquer provas. O diferencial do discurso desta tarde foi a decisão de citar nominalmente o ministro do STF, e próximo presidente do TSE, Alexandre de Morais.
"Hoje temos uma fotografia para mostrar ao mundo e para o Brasil que as cores da bandeira são verde e amarela. Que cada vez mais somos conservadores, respeitamos as leis e a constituição. Não permitiremos que Alexandre de Moraes açoitem a constituição e nossa democracia", acusou.
Bolsonaro também criticou ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para desmonetizar páginas e canais bolsonaristas na internet que atacam o sistema eleitoral brasileiro, sem apresentar quaisquer provas. O diferencial do discurso desta tarde foi a decisão de citar nominalmente o ministro do STF, e próximo presidente do TSE, Alexandre de Morais.
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