Política

Em SP, Bolsonaro repete tom de discurso em Brasília e cita Alexandre de Moraes: "Deixa de ser canalha"

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Sinal do discurso de Bolsonaro, transmitido pelas redes sociais, caiu diversas vezes ao longo da fala de pouco mais de 20 minutos na avenida Paulista  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube

Publicado em 07/09/2021, às 16h15   Redação BNews


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Em discurso a apoiadores no vão Museu de Arte de São Paulo (MASP) , na capital da paulista, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) repetiu o tom do discurso que deu mais cedo, em manifestações favoráveis ao seu governo em Brasília, e voltou a desferir ataques ao sistema eleitoral brasileiro e à ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O sinal do discurso de Bolsonaro, transmitido pelas redes sociais, caiu diversas vezes ao longo da fala de pouco mais de 20 minutos na avenida Paulista. "Não podemos admitir um sistema eleitoral que não oferece qualquer segurança", disse ao defender o voto impresso e atacar a segurança das urnas eletrônicas.

Bolsonaro também criticou ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para desmonetizar páginas e canais bolsonaristas na internet que atacam o sistema eleitoral brasileiro, sem apresentar quaisquer provas. O diferencial do discurso desta tarde foi a decisão de citar nominalmente o ministro do STF, e próximo presidente do TSE, Alexandre de Morais.

"Hoje temos uma fotografia para mostrar ao mundo e para o Brasil que as cores da bandeira são verde e amarela. Que cada vez mais somos conservadores, respeitamos as leis e a constituição. Não permitiremos que Alexandre de Moraes açoitem a constituição e nossa democracia", acusou.

O presidente criticou a medida do ministro de determinar que o empresário Jason Miller, ex-assessor do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, fosse ouvido pela Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura manifestações antidemocráticas no País.

Mais uma vez, ele reafirmou que suas possibilidades de futuro são morrer, ser preso ou reeleito. “Quero dizer aos canalhas que nunca serei preso", concluiu, após dizer também que não conseguiram torná-lo inelegível para 2022. "Só Deus me tira de lá", opinou.

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