Política
A prefeita de Lençóis, cidade baiana, Vanessa Senna (PSD) negou em entrevista exclusiva ao BNews uma denúncia de compra de votos por parte dos partidos de oposição. A polêmica veio à tona no último final de semana, após o vazamento de áudios em um aplicativo de troca de mensagens, onde o próprio pré-candidato a vereador, Neto Peteka (Avante), admite o assédio da gestora e a promessa de supostas vantagens financeiras.
"Não existe compra de voto porque a gente não tá nem em campanha. Isso partiu de uma pessoa de uma oposição. É uma pessoa que apoiava ele, que nem candidato também era. E resolveu nos apoiar por nada, entendeu? Por achar que isso é melhor para Lençóis", disse ela.
A prefeita também enfatizou que agora é o momento de sair 'esse tipo de coisa'.
"A gente tem uma aprovação na cidade de 62% e a oposição 18%. Então é uma forma de tentar me atingir. É uma luta diária a gente (mulheres) provar o tempo todo que somos capazes. Eu sofro muito com isso", continuou.
A gestora municipal ainda ressaltou que chegou a pedir para o próprio Neto Peteka (Avante), para não sair do partido.
"Eu pedi pra ele nem sair do partido, para não fortalecer esse discurso. Eu falei 'olha, não tem porquê você nem vir pra meu partido, nem nada. Se você puder ficar lá, fique lá'. É um cara trabalhador, é um cara que se vira, que tem um comércio dele lá e não precisa de prefeitura pra nada", finalizou ela.
Entenda o caso
Neto Peteka é filiado ao partido Avante e deveria disputar às eleições de outubro, mas desistiu da candidatura para apoiar outro nome, indicado pela prefeita Vanessa Senna. Após o vazamento e divulgação dos áudios, ele saiu do grupo formado pelos pré-candidatos.
Neto Peteka também aparece em um post nas redes sociais da prefeita de Lençóis, após firmar o acordo para desistir da pré-candidatura e apoiar Acácio Sá, nome indicado por ela.
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