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Análises de algodão para mercado consumidor na Bahia crescem 25,75%, aponta Abapa

Produtores de algodão levaram total de 3,55 milhões de amostras para o Centro de Análise de Fibras na safra 2022/23  |  Divulgação/Abapa

Publicado em 12/04/2024, às 18h57   Divulgação/Abapa   Beatriz Araújo

Fundamental para separar e atestar a qualidade do algodão, o trabalho de classificação é a última etapa da fibra, que separa e atesta sua qualidade, além de definir para onde e para quem será negociada. Na Bahia, de acordo com dados divulgados pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), os produtores levaram para o Centro de Análise de Fibras, localizado no município de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste do estado, um total de 3,55 milhões de amostras na safra 2022/23, um aumento de 25,5% em relação ao ciclo anterior.

Conforme aponta o gerente do Centro de Análises de Fibras da Abapa, Sérgio Brentano, a eficiência do trabalho operacional no laboratório tem sido fundamental para garantir o atendimento aos produtores.

“O laboratório é reconhecido pelo seu alto nível técnico, com entrega de resultados confiáveis e satisfatórios aos cotonicultores e usinas. “Houve um volume expressivo de amostras entregues no laboratório, com pico de até 40 mil em um único dia, o que demonstra o interesse cada vez maior dos produtores rurais na classificação da fibra”, informou.

Destaque internacional

Considerado o maior da América Latina, o Centro de Análise de Fibras da Abapa tem a capacidade de analisar 25 mil amostras por dia e conta com uma equipe de 20 colaboradores efetivos, com o acréscimo de 100 novos profissionais contratados durante o período de safra para suprir a demanda das 56 usinas de beneficiamento e de 90 produtores da Bahia e da região Matopiba, que abrange também Maranhão, Tocantins e Piauí.

Classificação da fibra

As amostras são classificadas e separadas conforme características essenciais para o uso do setor têxtil, como comprimento, resistência, uniformidade, reflectância da fibra, dentre outras. Segundo o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, as condições favoráveis de clima e solo na produção proporcionam a qualidade do algodão na Bahia, que somam às boas práticas agrícolas exercidas pelos cotonicultores da região.

“O laboratório central, em Brasília, valida e atesta essa qualidade ao conferir com precisão as análises realizadas pelo Centro de Análises da Abapa, que possuem mais de 99% de confiabilidade das amostras checadas, reforçando todo o trabalho de excelência desenvolvido ao analisar a fibra em território baiano”, comentou Bergamaschi.

Classificação Indicativa: Livre


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