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Filé de tilápia a vácuo é aposta de cooperativa em Sobradinho

Produção da cooperativa gira entre 100 a 300 quilos por mês  |  Divulgação SDR

Publicado em 31/01/2022, às 15h54   Divulgação SDR   Redação BNews

O filé de tilápia tem excelentes qualidades nutricionais e é versátil na cozinha, podendo ser utilizado na elaboração de diversificados pratos. Ele se tornou o principal produto da Cooperativa de Produção e Comercialização dos Derivados de Peixe de Sobradinho (Coopes), que comercializa o peixe a vácuo, em embalagens de 1 quilo.

O peixe, que é produzido, estocado e comercializado, seguindo os padrões ideais sanitários e de qualidade, possui o Selo de Identificação da Agricultura Familiar (SIPAF), que garante a sua origem.

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Segundo Rosália Vieira, presidente da Coopes, o filé é a parte mais nobre da tilápia, peixe que se adaptou bem aos cultivos da região. “A tilápia possui um grande potencial de crescimento e resistência. Todo mundo ama comer peixe, mas muita gente tem medo de comer ou não gosta da presença de espinhas, que também podem apresentar um risco às crianças. Ao consumir o nosso filé, o nosso cliente não tem esta preocupação”.

A produção atual da Coopes é entre 100 a 300 quilos por mês. Além da tilápia a vácuo, a cooperativa também trabalha com filé de peixe congelado, peixe congelado em posta, espalmado congelado, linguiça de peixe, espetinhos de peixe, bolinho de peixe e peixe fresco. O consumidor pode adquirir por meio do site www.mercaf.com.br.

Com os investimentos realizados pelo Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, a expectativa é que a produção aumente para mil quilos por mês. Estão sendo aplicados R$1,6 milhão na reforma da unidade de beneficiamento de pescados, construção da fábrica de óleo e aquisição de máquinas e equipamentos. A previsão é que a obra seja entregue no primeiro semestre deste ano.

O Bahia Produtiva é um projeto do Governo do Estado executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e cofinanciado pelo Banco Mundial.

A Coopes recebe também apoio do Pró-Semiárido, por meio do acompanhamento de uma engenheira de Pesca e de um técnico em Desenvolvimento Agroindustrial. Por meio do projeto foi firmado convênio com a cooperativa, no valor total de R$439,9 mil. A ação prevê a aquisição de equipamentos para o beneficiamento do pescado e aproveitamento de resíduos sólidos, entre outras ações, beneficiando 88 famílias de piscicultores do Território Sertão do São Francisco. O Pró-Semiárido é um projeto da CAR/SDR, cofinanciado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

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