Funcionários de obra pedem ajuda para cães abandonados

Eles apareceram ao longo da construção. Primeiro um, depois o outro. Até que hoje já formam uma matilha de três machos, seis fêmeas e dois filhotes. Por mais de um ano eles se tornaram os mascotes do canteiro de obras, que fica no distrito de Caboto, em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador. Perto de concluir o serviço, os funcionários estão preocupados com o futuro dos animais.

“Nossa preocupação é porque a obra está no fim. Não sabemos se o órgão que vai receber pode não continuar cuidando e eles podem voltar pra rua”, afirma Michael Cerdeira, fiscal de obra, um dos responsáveis por cuidar dos animais.

Todos os dias pela manhã, Michael, e alguns funcionários, colocam ração e água para os cachorros. Algumas vezes eles também distribuíam o resto de comida do almoço para os cães. Os animais começaram a morar no canteiro da obra, e se tornaram seguranças junto com os vigilantes durante a noite.

A primeira a chegar no local foi Lindaura. Então o Pluto apareceu. Depois chegou Raposa, Marrom, Branquinha, Manchinha, Vermelha, Cabeça preta. Já as duas filhotes são da última ninhada de Branquinha e ainda não têm nome.

A obra é a construção do Museu Wanderley de Pinho e já está no estágio final. Por isso, os funcionários estão em busca de um lar para os animais. “A gente queria que eles fossem adotados e tivessem um lar. Imagine eles voltarem para as ruas? Nesse período que eles foram aparecendo eu cuidei. Fiz o que pude”, concluiu Michael, na esperança de conseguir ajuda para os cachorros.

Veja os cães: 

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