VÍDEO: Cachorro desesperado corre atrás de carro após suposto abandono; tutora nega crime

Um motorista filmou um cachorro correndo desesperadamente atrás de um carro e o vídeo levantou suspeitas de crime de abandono. As imagens foram feitas em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, na quarta-feira (26). Após a repercussão das imagens, a tutora do pet, Renata Vaitsman, negou que teria deixado o animal para trás.

"Será que abandonaram o cachorro?", questionou o homem enquanto gravava a situação. O autor das imagens ainda acompanhou o animal e tentou resgatá-lo para que ele não corresse risco de vida na rodovia. "O cachorro está desesperado atrás do carro", completou.

O vídeo foi compartilhado e chegou até o vereador da cidade do Rio de Janeiro, Luiz Ramos Filho (PMN-RJ), que acionou a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) para que fosse investigado o suposto abandono.

Veja vídeo:

Abandono ou mal-entendido?

A Comissão de Defesa dos Animais da Câmara do Rio explicou que a situação não passou de um mal-entendido. A tutora, Renata Vaitsman, procurou o vereador para explicar que o doguinho havia fugido de casa e ressalou que jamais o abandonaria.

"Eu saí para comprar café. Não percebi o Ralf correndo atrás do carro. Quando voltei, estranhei que ele estava deitado do lado de fora de casa. Só mais tarde fui entender a grande confusão. Filmaram o cachorro correndo atrás do meu carro e acharam que abandonei meu bichinho. Jamais faria isso. Não vivo sem ele", explicou.

Por causa do número da placa do carro aparente, o antigo dono do veículo começou a receber uma enxurrada de ameaças pelas redes sociais. Renata explicou que o carro foi vendido recentemente, e ainda está no nome de uma pessoa que sequer conhece o cachorro.

"Estamos todos com muito medo. Preciso esclarecer que não abandonei e jamais abandonaria meus bichos", afirmou Renata.

Em nota, a DPMA afirmou que está investigando o caso.

"Como o abandono de animais vem aumentando muito, todos ficamos muito indignados e temos uma tendência a nos precipitar. Este caso é a prova de que precisamos ter muito cuidado e aguardar sempre a apuração da polícia. não podemos julgar nem condenar ninguém, não é o nosso papel. Temos que denunciar e acompanhar as investigações da polícia, porque podemos nos enganar e cometer injustiças", declarou Ramos Filho.

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