Cidades
Publicado em 18/07/2019, às 12h18 Reprodução / Google Street View Adelia Felix
O presidente da Câmara de Vereadores de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador, negou que tenha ocorrido irregularidade na realização do contrato firmado com a MK Tecnologia e Digitalização Ltda para prestação de serviços de tratamento, digitalização dos documentos da Casa, no valor de R$ 186 mil.
Ao BNews, o vereador Paulo Henrique (SD) disse que foram utilizados servidores da Câmara pela empresa, além disso, também questionou a forma como os pagamentos foram feitos. O caso é investigado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Questionado pela reportagem, o presidente Agnaldo Cardoso (DEM) disse que nenhum funcionário da Casa Legislativa trabalhou para empresa. “Não tem absolutamente nada de errado. Contratou gente de Mata de São João. Não procede. Inclusive, ele assediou funcionários para obter declarações contra a gente. Todo mundo já prestou esclarecimento ao Ministério Público. Estamos tranquilos. Não tenho dúvida que será arquivado”.
Para o vereador, a denúncia é motivada por questões políticas. “A situação dele ficou complica diante do cenário que nós temos. É desespero total e parte para esse tipo de artimanha. Se lançou candidato a prefeito, perdeu a oportunidade porque construiu de forma errada e com nosso crescimento passou a ter um embate pessoal comigo”.
O parlamentar também lembrou que o vereador chegou a integrar sua equipe administrativa quando a licitação foi feita. “Passou a questionar a licitação agora. Fizemos o processo de digitalização com a maior transparência possível”.