Cidades
Publicado em 04/03/2022, às 09h59 Reprodução/Siga A Notícia Vinícius Dias
O prefeito de Itamaraju, Marcelo Angênica (PSDB), e seu secretário de saúde, Fábio da Minas, foram à justiça para que a prefeitura do município não forneça medicamentos a uma paciente que ficou com graves sequelas após contrair o coronavírus.
A justiça já havia determinado que Marcelo Angênica, o Dr. Marcelo, fornecesse os medicamentos para a paciente, que é portadora de esclerose sistêmica progressiva com acometimento pulmonar grave que evoluiu com dispneia, que piorou ao contrair Covid-19.
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Em virtude da gravidade do quadro clínico e pelo resultado insatisfatório foi prescrito os medicamentos (Miofenolato de Mofetill, OFEV 150 MG – Esilato de Nintedanibe), porém a Prefeitura luta na justiça para não fornecerem as medicações.
A paciente já havia conseguido uma liminar que obrigava o prefeito a fornecer a medicação, porém o mesmo recorreu ao tribunal de Justiça, em Salvador, buscando derrubar a decisão para não disponibilizar os medicamentos à paciente.
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A ação foi impetrada pela advogada Simone Neta, que obteve sucesso contra o prefeito Marcelo Angênica novamente foi derrotado no TJ-BA, após o Desembargador Rosalvo Augusto Vieira manteve a decisão do juiz de Itamaraju que obrigava o gestor a fornecer os medicamentos sob pena de ter que pagar multa diária de mil reais.
Uma amiga da paciente, que preferiu não se identificar, afirmou que a família ficou perplexa porque o município recorreu da decisão: "uma atitude desumana do prefeito. Ele faz isso porque não é um parente dele e ele tem plano de saúde e não precisa", desabafou.
A Prefeitura ainda poderá recorrer em Brasília para tentar derrubar a decisão e não fornecer as medicações. O BNews tentou entrar em contato com Dr. Marcelo, prefeito de Itamaraju, mas não conseguiu contato até a publicação desta reportagem.
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