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Barroso avalia que unificar eleições não é uma boa opção constitucional, institucional ou gerencial

O futuro presidente do TSE já havia se manifestado no sentido de adiar as eleições municipais apenas pelo tempo necessário   |  Reprodução

Publicado em 04/04/2020, às 13h54   Reprodução   Redação BNews

O ministro Luís Roberto Barroso, que assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no próximo mês de maio, avalia que unificar as eleições deste ano com as de 2022 não lhe parece boa opção sob os aspectos constitucional, institucional e gerencial. A declaração foi dada a coluna Painel, da Folha de SP, deste sábado (4).

Barroso argumenta que a mudança desrespeitaria o mandato dado pelo eleitor, de quatro anos, e confundiria a população ao colocar sete cargos ao mesmo tempo em votação. Por fim, ele acrescenta que a divisão de tempo de cadeia e rádio entre todos os candidatos provocaria um “verdadeiro inferno gerencial".

Nesta semana, o ministro já havia se manifestado no sentido de adiar as eleições municipais apenas pelo tempo necessário para se realizar o sufrágio com a devida segurança sanitária. À coluna, Barroso também aponta que o precedente na história brasileira de prorrogação de mandatos ocorreu na ditadura militar.

"Uma emenda constitucional estendeu até 1982 o mandato de prefeitos e vereadores eleitos em 1976, e que deveria terminar em 1980", recordou

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