Coronavírus

Baiano narra momento de tensão na Itália por causa do coronavírus: tudo fechado e toque de recolher

Há um crescimento de casos de Covid-19 na Itália  |  Pixabay

Publicado em 11/01/2022, às 10h00   Pixabay   Redação

O cabeleireiro baiano Artur Felipe, morador de Milão, na Itália, chamou atenção das medidas restritivas duras que estão sendo tomadas no País para frear o crescimento dos casos de Covid-19. De acordo com o brasileiro, tudo está fechado e segue com toque de recolher.

“Desde antes do Natal, cinco dias antes, já estava tudo fechado. A gente não pode sair, não pode ir pra discotecas, restaurantes, tudo fechado. Lojas só com máscaras. Aqui tá bem complicada a situação (…). Exige o green pass, que eles bipam e só entrar com teste molecular negativo e as duas vacinas. Da meia a noite a cinco da manhã ninguém pode sair, pois estamos na zona laranja”, contou a Zé Eduardo em entrevista a rádio Metrópole na manhã desta terça-feira (11).

Questionado se a situação da Itália é pior que a do Brasil atualmente, confirmou. “Tá bem pior, porque só ontem foi 227 mortes por dia. E só faz aumentar e, por incrível que pareça eu tomei a segunda dose, mas depois foi infectado. Aqui eles conseguem ter uma regra. Eles agora tem regra que pessoas acima de 50 anos são obrigados a tomar a vacina. E a situação tá bem delicada, pois tá como se fosse a primeira onda.

O cabeleireiro que mora no exterior há 12 anos chamou atenção sobre o que pode acontecer em solo brasileiro, que já vive um momento de crescimento de infeções e ocupação de leito de UTI. “As pessoas no Brasil acham que tá tudo ok. Tá tendo festa e réveillon… fico triste porque tenho família aí. Fico triste que pessoas que estão vendo toda em situação e ainda querendo show, festa… Aqui é um alerta do que pode acontecer no Brasil”.

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