Justiça
Publicado em 15/01/2022, às 14h00 Reprodução/Redes Sociais Redação BNews
A defesa de Monique Medeiros, mãe do garoto Henry Borel, espancado e assassinado em março de 2020 pelo padrasto, no Rio de Janeiro, pediu nesta sexta-feira (14) a conversão da sua prisão preventiva em domiciliar.
Monique alega ter sofrido ameaças na prisão, após um advogado supostamente pedir para outra detenta "passar recados" a Monique. O advogado em questão seria amigo de uma advogada ligada ao seu ex-namorado e padrasto da criança, o ex-verador Dr. Jairinho, também denunciado e preso.
Os advogados de Monique pediram o desmembramento do processo e também imagens da visita que recebeu da advogada Flávia Fróes, ligada ao ex-vereador, mas que não o representa oficialmente no processo. Nos últimos dias, Monique já havia acusado a advogada Flávia de tentar pressioná-la a assumir a culpa pela morte do filho.
A juíza responsável pelo caso, Elizabeth Louro, já determinou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) repasse informações sobre o encontro e que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) se manifeste.
Segundo a defesa da pedagoga, o advogadoa, identificado apenas como Fábio, teria lido em voz alta o pedido de desmembramento do processo a outra detenta, para que ela fizesse chegar recados à pedagoga.
Siga o BNews no Google Notícias e receba os principais destaques do dia em primeira mão!
Leia também:
Pai de Henry pede à Justiça celular apreendido para ter fotos do filho
Pai de Henry Borel denuncia perfil falso que pede doações em nome do garoto
Polícia realiza operação contra desmanche de veículos na Cidade Baixa
Avanço da vacinação faz STJ reconsiderar prisão em regime fechado para devedores de pensão
Justiça do Rio ouve testemunhas do caso Henry Borel