Economia & Mercado
Publicado em 13/01/2023, às 18h46 - Atualizado às 19h01 Divulgação Cadastrada por Letícia Rastelly
A Americanas conseguiu uma medida de tutela de urgência que suspende toda e qualquer possibilidade de um bloqueio, sequestro ou penhora de bens da empresa. A decisão foi tomada pelo Juiz da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Paulo Assed. A medida adia a obrigação da empresa de pagar suas dívidas até que um provável pedido de recuperação judicial seja feito à Justiça. A informação é do colunista Lauro Jardim, de O Globo.
A varejista informou no pedido que a descoberta do rombo de R$ 20 bilhões pode acarretar "no vencimento antecipado e imediato de dívidas em montante aproximado de R$ 40 bilhões. De acordo com a empresa, "as inconsistências contábeis exigirão reajustes nos lançamentos da Companhia, o que poderá impactar nos resultados finais divulgados nos respectivos exercícios anteriores, com alteração do grau de endividamento da empresa".
Assed teria dado um prazo de 30 dias para que a Americanas decida se vai pedir recuperação judicial. De acordo com a publicação, esse é o caminho óbvio a ser seguido pela varejista. Ainda na decisão, o juiz afirmou que é "justificável o deferimento da medida, com vistas a evitar o exaurimento de todos os ativos da companhia, por credores altamente qualificados, em detrimento dos demais credores, e, principalmente, da própria manutenção da atividade econômica".
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