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Fecomércio-BA apresenta perspectivas econômicas para o ano de 2023; confira

Perspectivas econômicas foram apresentadas durante evento realizado nesta terça-feira (28)  |  Divulgação/Fecomércio-BA

Publicado em 28/02/2023, às 17h26   Divulgação/Fecomércio-BA   Beatriz Araújo

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), juntamente com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apresentou, nesta terça-feira (28), as perspectivas econômicas para o ano de 2023. O evento, realizado no Espaço Mário Cravo, localizado no Edifício Casa do Comércio, na Av. Tancredo Neves, em Salvador, contou com a participação do presidente do sistema Fecomércio-BA, Kelsor Fernandes, do diretor de Economia e Inovação da CNC, Guilherme Mercês, bem como do consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.

Conforme apontam as perspectivas econômicas apresentadas pelo consultor econômico, o que se espera em 2023 é uma inflação menor do que a registrada em 2022 para o grupo alimentação e bebidas, que chegou a 12% no ano passado.

“Esse ano a gente está com alguns problemas. Primeiro, as commodities que continuam bastante elevadas. Nós tivemos no início do ano condições climáticas desfavoráveis, que afetaram a produção de produtos como frutas, verduras, legumes, e diversos outros que ainda estão com o preço elevado. É um problema pontual, que deve ser resolvido a médio ou longo prazo. Não vejo uma inflação de 12%, como foi no ano passado, as condições são um pouco mais favoráveis em relação a 2022, mas não quer dizer que seja mais barato. O consumidor ainda vai continuar tendo essa pressão no seu orçamento”, informou Dietze.

Em entrevista ao BNews, o diretor de Economia e Inovação da CNC comentou sobre o crescimento dos setores essenciais, e afirmou que “a população está consumindo o básico”. "Os setores que mais estão crescendo no varejo são aqueles que a gente chama de essenciais, e o farmacêutico é um exemplo, assim como os supermercados também, e isso acontece desde a pandemia, porque o orçamento das famílias está muito apertado”, aponta Mercês.

“Por outro lado, a gente tem setores que estão sentindo muito por esse aperto do orçamento, por uma taxa de juros maior, a exemplo do setor de móveis, que ainda está no negativo e, de fato, com dificuldade de se recuperar”, explicou o economista.

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