Guerra judicial envolvendo gigante da construção civil impacta mercado imobiliário

Gafisa, uma das maiores construtoras do Brasil, está em meio a uma guerra judicial, pois parou de pagar parte dos R$ 180 milhões que devia pela compra da incorporadora carioca Bait, realizada em 2022, com a justificativa de “focar exclusivamente no mercado de imóveis de luxo”, segundo jornal O Globo. 

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De acordo com a reportagem, a empresa gerenciada por Nelson Tanure aceitou pagar R$ 180 milhões aos donos do negócio, sendo metade em dinheiro e o restante com apartamentos que seriam erguidos pela construtora. Entretanto, cerca de um ano após o acordo, o negócio se transformou em uma acirrada “disputa judicial e arbitral que opõe a Gafisa à Galt Capital, gestora que pertence a membros de uma das famílias mais ricas do país, a Klabin”.

Ainda, segundo a matéria, “documentos mostram que, há alguns meses, a Gafisa decidiu contestar o preço de compra da Bait e parou de honrar o cronograma de pagamentos estabelecido em contrato. Paralelamente, a construtora de Tanure levou a briga para a Câmara de Arbitragem da Ciesp/Fiesp, onde dois procedimentos foram instaurados sobre o assunto. Já a Galt Capital, cujos sócios eram donos da Bait, reagiu nas últimas semanas processando a Gafisa e exigindo a execução de parte da dívida não honrada”.

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