Economia & Mercado

Saiba como o novo corte da taxa Selic impacta positivamente o mercado de compra e venda de imóveis

Taxa Selic sofreu o quinto corte consecutivo do Banco Central e caiu 0,5%  |  Divulgação / Freepik

Publicado em 02/02/2024, às 12h35 - Atualizado às 12h47   Divulgação / Freepik   Verônica Macedo

Foi anunciado, nesta quarta-feira (31), pelo Comitê de Política Monetária (Copom), mais um corte de 0,5% na taxa Selic, que saiu de 11,75% a.a para 11,25% a.a. O corte já era previsto por especialistas da área e o Governo Federal pretende propor novo corte entre março e maio deste ano para mais 0,5%. O último corte havia sido realizado em dezembro de 2023, sendo esse o quinto corte consecutivo e atingindo o nível mais baixo desde fevereiro de 2022, quando a taxa estava em 10,75%. 

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Para o mercado imobiliário os cortes nas taxas de juros são positivos, pois impactam diretamente a compra e venda de imóveis, uma vez que as taxas se tornam mais atrativas para quem deseja investir em um imóvel. Estabelecida pelo Copom, do Banco Central, a definição da Selic mira, primariamente, o controle inflacionário, porém tem impactos diretos, também, na dinâmica das contas públicas, atividade econômica, balança comercial, entre outros. O Banco Central opera via oferta de títulos públicos disponíveis no mercado, comprando ou vendendo os mesmos para garantir o equilíbrio entre oferta e demanda monetária. 

O principal impacto da queda da Selic sobre o financiamento imobiliário é a potencial redução dos juros cobrados pelas instituições financeiras. A taxa referencial serve de base para diversas operações de crédito no país, incluindo os financiamentos imobiliários. Portanto, quando a Selic cai, os bancos tendem a reduzir - ainda que não na mesma proporção - as suas taxas de juros para manter a competitividade no mercado. 

“Com o índice em queda, considerando um cenário de inflação controlada e estabilidade econômica, as linhas de crédito tendem a ficar mais baratas para quem deseja contrair dívida via financiamento imobiliário. Dessa forma, aumenta-se a demanda potencial para aquisição de imóveis diante de parcelas menores e rendas elegíveis para aprovação do crédito”, explica José Eduardo Machado, cofundador e CFO do Meu Imóvel, plataforma digital focada no mercado imobiliário como uma estratégia para envolver os interessados na decisão de compra e, ao mesmo tempo, gerar leads inteligentes e assertivos.

“O racional contrário vale também, se a Selic está muito alta, o custo dos empréstimos e financiamentos também tende a aumentar, inviabilizando negócios”, finaliza Machado.

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Tags banco central economia governo federal venda imóveis imóvel compra juros Mercado Imobiliário corte Copom Instituições Financeiras Comitê de Política Monetária taxa selic controle inflacionário

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