Eleições / Eleições 2022
Publicado em 09/09/2022, às 17h14 - Atualizado às 17h31 Montagem | Marcelo Camargo/Agência Brasil e Reprodução/TV Brasil Redação BNews
O candidato a Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), condenou o ex-presidente Lula (PT) pelas falas do petista que, nesta quinta-feira (8), comparou as manifestações do 7 de Setembro, que teve a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL), com uma reunião da organização racista dos EUA, Ku Klux Klan.
"É esse cidadão que ontem roubou do povo brasileiro o direito de comemorar a independência e fez de uma festa do nosso país, uma festa pessoal. Eu não sei se vocês viram na televisão, mas o ato de Bolsonaro parecia uma reunião da Ku Klux Klan, só faltou o capuz. Não tinha, negro, não tinha pardo, pobre e trabalhador”, afirmou Lula, durante comício em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Em uma rede social, o pedetista afirmou que a declaração do adversário ao Palácio do Planalto é “tão grave e desrespeitosa quanto chamar alguém de nazista”.
“Chamar indistintamente uma plateia, mesmo que de seguidores frenéticos, de membros da Ku Klux Klan, é tão grave e desrespeitoso quanto chamar alguém de nazista. Mas como desculpa e autocrítica não cabem na boca desta falsa divindade [Lula], tudo vai ficar por isso mesmo”, escreveu.
Chamar indistintamente uma plateia, mesmo que de seguidores frenéticos, de membros da Ku Klux Klan, é tão grave e desrespeitoso quanto chamar alguém de nazista. Mas como desculpa e autocrítica não cabem na boca desta falsa divindade, tudo vai ficar por isso mesmo.
— Ciro Gomes 12 (@cirogomes) September 9, 2022
Na sequência da postagem, Ciro Gomes salientou ainda que a sociedade brasileira normalizou “a quantidade de absurdos ditos diariamente por Lula e Bolsonaro”, ao relembrar o episódio em que o chefe do Executivo federal puxou um coro de “imbrochável” em pronunciamento na Esplanada dos Ministérios, durante manifestação do 7 de Setembro.
“Depois dos ‘imbrocháveis’ do dia 7, agora é a falsa divindade da esquerda que chama os bolsonaristas de membros da Ku Klux Klan. É este o homem que quer pacificar o país? É este o entendimento que ele tem do fenômeno que fez eclodir o bolsonarismo? É esta a autocrítica por ser, ele mesmo, um dos responsáveis diretos pelo radicalismo que hoje domina nossas ruas?”, questionou o presidenciável.
É tão grande a quantidade de absurdos ditos, diariamente, por Lula e Bolsonaro, que parte da sociedade brasileira já os encara como normais. Depois dos “imbrocháveis” do dia 7, agora é a falsa divindade da esquerda que chama os bolsonaristas de membros da Ku Klux Klan. (…)
— Ciro Gomes 12 (@cirogomes) September 9, 2022
Bolsonaro também reage
Da mesma forma que Ciro Gomes, o presidente Jair Bolsonaro (PL) também usou as redes sociais, nesta sexta-feira, para responder à fala de Lula sobre o assunto. Conforme o liberal, o petista se sentiu se sentiu “excluído” após ver um vídeo do ato.
“Parece que o ex-presidiário se sentiu excluído após esse vídeo. Em resposta, chamou o povo de ‘cuscuz clã’, talvez porque assistiu a milhões de brasileiros vestindo amarelo”, escreveu o presidente.
- Parece que o ex-presidiário se sentiu excluído após esse vídeo. Em resposta, chamou o povo de "cuscuz clã", talvez porque assistiu a milhões de brasileiros vestindo amarelo. pic.twitter.com/DVSomDrRl7
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 9, 2022
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