Eleições / Eleições 2022
Publicado em 24/10/2022, às 22h35 Arquivo/Agência Brasil Cadastrado por Daniel Brito
O ex-presidente José Sarney (MDB) declarou nesta segunda-feira (24) em quem irá votar no segundo turno das eleições presidenciais.
Ex-senador, Sarney, que governou o Brasil entre 1985 e 1990, escreveu uma carta aberta declarando seu posicionamento - o que não havia acontecido até então, nem mesmo durante a primeira etapa do pleito.
Por meio do documento, ele declarou voto no ex-presidente Lula (PT) contra a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Sarney comparou o atual mandatário a líderes totalitários ou de extrema-direita, como Donald Trump (Estados Unidos), Viktor Orbán (Hungria) e Vladimir Putin (Rússia), e criticou o chamado orçamento secreto.
"O atual contrato 'secreto' entre o Executivo e o Legislativo, fixado em valores agigantados diante dos parcos recursos do Orçamento da República, é campo privilegiado para os interesses escusos. A minoria, esmagada de uma forma que não se via desde o princípio do Império - lembro que nos períodos de exceção não há maioria ou minoria -, tem como única defesa apelar para que o Judiciário faça o que não é sua função e interfira no funcionamento do Congresso Nacional", escreveu.
A declaração de Sarney acontece num momento em que os candidatos têm corrido contra o tempo para tentar conquistar o voto de eleitores indecisos. Entre os ex-presidentes vivos, apenas Michel Temer (MDB) decidiu adotar neutralidade. Já Dilma Rousseff (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declararam apoio ao petista. Por sua vez, Fernando Collor de Mello (PTB) apoia publicamente Bolsonaro.
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