PT retira nome da disputa ao Governo e confirma apoio a nome de outro partido

O Partido dos Trabalhadores retirou o nome do senador Fabiano Contarato (PT) na disputa para o Governo do Espírito Santo. A decisão foi tomada pelo diretório estadual da sigla, em reunião realizada nesta quarta-feira (13).

Depois de três meses de negociação, o PT vai agora apoiar o atual governador, Renato Casagrande (PSB), que tenta a reeleição ao Palácio Anchieta, sede do governo capixaba. A expectativa é a de que, ainda nesta quinta-feira (14), o anúncio seja feito.

Segundo o portal A Gazeta, a reunião para a definição teve mais de três horas de duração. Na ocasião, o diretório estadual do PT buscou deixar as lideranças partidárias a par das decisões tomadas. Mesmo sem a necessidade votação, uma das correntes internas do partido, a Democracia Socialista (DS), registrou posição contrária ao acordo com os socialistas.

Presentes ao evento, Casagrande e o PSB reforçaram alguns itens já ofertados para que o PT apoiasse a reeleição do governador: a participação dos petistas em um eventual governo de Casagrande; a participação do PT na elaboração do programa de governo do socialista, a ajuda do PSB na coordenação de campanha do ex-presidente Lula (PT) no Estado e a posição clara de Renato Casagrande na disputa presidencial.

Histórico

Fábio Contarato foi lançado a pré-candidato a governador em fevereiro deste ano. Porém, a saída do senador da disputa passou a ser especulada de maneira mais intensa, também de acordo com A Gazeta, quando PT e PSB, em abril, selaram a união para a disputa presidencial, com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB) sendo escolhido para vice na encabeçada pelo ex-presidente Lula (PT).

Todavia, no Espírito Santo, a manutenção da candidatura de Contarato era reforçada pelo menos até o último dia 2 de julho, mas já sem críticas a Renato Casagrande, especialmente após a formação da chapa Lula-Alckmin.

Depois disso, a direções nacionais dos dois partidos estabeleceram prazo para selar acordos no máximo de estados possível. Além de Espírito Santo e São Paulo, outra aliança entre as siglas ocorreu em Pernambuco. Porém, há impasses no Acre e no Rio Grande do Sul.

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