VÍDEO: João Roma e Bolsonaro se recusam a receber hóstia durante missa em Aparecida; assista

O ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), que foi candidato ao Governo do Estado no primeiro turno das eleições, o candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL), e o presidente Jair Bolsonaro (PL), se recusam a receber a hóstia durante uma missa na Basília de Aparecida, na última quarta-feira (12), dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Tanto Roma quanto Bolsonaro se declaram católicos. 

Durante a celebração, um dos padres passa pelo presidente e sua equipe de minsitros e ex-ministros e oferece o pão consagrado, que representa o corpo de Cristo e é oferecida aos fiéis na comunhão. No entanto, apenas o minsitro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ex-ministro Marcos Pontes, eleito para o Senado por São Paulo, aceitaram a oferta. 

Frequentador de eventos de ambas religiões, tanto católica quanto evangélica, Bolsonaro tem pautado sua campanha à reeleição no debate religioso, sobre ser ou não ser e quem tem ou não princípios cristãos. 

Apesar disso, muitos se perguntam qual é, de fato, a religião de Bolsonaro. Ele se diz católico, mas em 2016, foi batizado no Rio Jordão, em Jerusalém, pelo evangélico Pastor Everaldo, que foi preso em 2020 na Operação Placebo, que também afastou o então governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

De acordo com a fé católica, pode receber a hóstia aquele que, antes da comunhão, estejam livres dos seus pecados, fazendo a confissão para um padre. O significado da eucaristia é receber a hóstia como o corpo de Cristo que ele ofereceu na cruz, e o vinho é seu sangue derramado para remissão da humanidade.

Não pode receber a hóstia, por exemplo, quem pratica o adultério, que é um pecado objetivamente grave ou quem está em pecado grave não pode receber a comunhão eucarística (deve se confessar e sair da situação de pecado em que vive).

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