Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, da Rádio Itapoan FM, na noite desta segunda-feira (14), o parlamentar ressaltou ser presidente de um Poder e “nestes casos o governo é quem está à frente”.
Ainda sobre o caso, Nilo reforçou não poder se manifestar por não ter conhecimento da situação, em mãos. “É preciso que a denúncia chegue formalmente à Alba para ser analisada e assim tomarmos as providências, enquanto Assembleia Legislativa”.
O pedetista que acreditava ser o candidato do governador Jaques Wagner (PT) nas próximas eleições, “derrubando qualquer adversário” disse que o petista teria sido “muito republicano na situação da sua escolha como candidato a vice do governo”.
Mas Nilo admitiu que, como o governador escolheu Rui Costa como candidato ao governo, que o respeitaria. Mesmo com a breve desavença política, o pedetista afirma que Wagner foi o chefe estadual que mais trabalhou no na Bahia. “Nunca na história da Bahia um governador trabalhou tanto”, disse reforçando algumas das obras entregues e encaminhadas, como a Via-Expressa, o Complexo de Viadutos do Imbuí e parte das estradas do estado.
Fim das bolsas de estudos
Ainda em entrevista, Marcelo Nilo falou sobre a suspensão da concessão de bolsas de estudos no âmbito da Assembleia. Segundo ele, após reunião com a promotora Rita Tourinho, foi assinado um Termo de Ajustes de Conduta (TAC) para o encerramento do benefício que funcionará até o dia 31 de dezembro de 2014. Para o Ministério Público, segundo Nilo, a atividade seria considerada inconstitucional por ser um tipo de política pública e isto só cabe à administração pública, não sendo, portanto, uma função da Assembleia Legislativa.
Nilo x Wagner x ACM Neto
Sobre a sua relação política com o governador Jaques Wagner e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), Nilo diz que apesar de fazer política estadual dificilmente tem algum problema com o demista. “Apesar das críticas existe respeito”, pontuou.
Com a Alba em recesso até o próximo dia 30 julho, Marcelo Nilo disse durante a entrevista que o seu pleito, enquanto presidente da Casa, apresentou projetos relevantes à exemplo do fim do nepotismo e o encerramento dos 14º e 15º salários dos deputados na Assembleia.
Se eleito, Nilo lembra que estará em seu sétimo mandato e pontua “que esta não será uma eleição fácil”. Quanto à sua permanência à frente da presidência da Assembleia ele diz, em tom de previsão, que “logo depois da vitória de Rui Costa, por estar convencido de que o candidato ganhará no primeiro turno, sentará com as lideranças para decidir o futuro sobre este assunto”.
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