Grampeado, Galo sai do “foi montagem” para o “quero saber quem fez”
Publicado em 01/10/2014, às 07h00 Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)
O deputado estadual Marcelino Galo (PT), depois de garantir em entrevista à reportagem do Bocão News que as gravações em que a irmã, Isabel Galo, negocia vagas para cirurgias no Sistema Único de Saúde não passavam de montagem, mudou completamente o discurso.
A resposta saiu da esfera da “montagem” e o petista adotou o discurso do “quero saber quem fez”. Nesta terça-feira (30), protocolou na presidência da Assembleia Legislativa um ofício solicitando providências legais cabíveis da Casa Legislativo junto as polícias Federal e Civil.
Marcelino Galo cobra a instauração de um inquérito policial para a identificação dos autores do grampo que o deixou em ‘maus lençóis’. O petista pede que a perícia técnica identifique os autores do grampo em seu gabinete.
Pedido similar vai ser encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral para que a Polícia Federal, ao ser notificada do crime eleitoral, possa realizar a mesma “varredura” em seu comitê de campanha, tanto para identificar a pessoa que grampeou ilegalmente os telefones, gravou imagens e entregou para a campanha de Paulo Souto.
“Não aceitaremos a utilização de grampos ilegais, a infâmia e a mentira como método de se fazer política”, garante Marcelino Galo. A Coordenação da Campanha Marcelino Galo não citou possíveis suspeitos do grampo, mas já identificou a imagem (em anexo) da pessoa que fez as gravações. A imagem também será encaminhada à Polícia Federal para que o caso seja esclarecido imediatamente.
Na acirrada disputa por espaço dentro da bancada petista para garantir uma vaga na Assembleia Legislativa, o 'inimigo' pode estar bem ao lado.
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