Esporte

Grupo "Lula 13" era utilizado para manipulação de apostas

Jogadores utilizavam um grupo no Whatsapp com o nome Lula 13  |  Sampaio Corrêa

Publicado em 27/05/2023, às 08h38   Sampaio Corrêa   Osvaldo Barreto

Desdobramento da Operação Penalidade Máxima reveleram que cinco jogadores s do Sampaio Corrêa usavam um grupo do WhatsApp chamado "Lula 13" para falar de apostas e da manipulação de resultados da Série B. O grupo foi criado dias depois das eleições que ocorreram em outubro de 2022. 

O Ministério Público de Goiás encontrou os prints das mensagem no celular do lateral Mateusinho. Ele é elogiado pelos colegas por ter cometido um pênalti na partida Sampaio 2 x 1 Londrina na última rodada da Série B. "Me deu uma missão pra mim matar... ou mato ou morro, mano. Não tinha jeito mano. Eu falei: 'Ihh, alguém vai se fud... aí, porque eu vou dar o carrinho", disse o lateral, hoje no Cuiabá, da Série A.

Além de Mateusinho, faziam parte do grupo os zagueiros Paulo Sérgio e Allan Godoi, o volante André Queixo e o atacante Ygor Catatau. Todos foram denunciados por manipulação de evento esportivo.

Jogadores fizeram duas menções ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dentro do grupo. Na primeira referência, o goleiro manda uma figurinha de Lula com a franse "já pode roubar?".  no dia 13 de novembro, Mateusinho escreve "Hoje o Lula tem que ganhar, pra gente ficar bem." Nesse dia não havia eleições — o segundo turno já tinha acontecido, em 30 de outubro. Mas era a última rodada da Série A. 

Classificação Indicativa: Livre


Tags whatsapp Sampaio Corrêa mateusinho Operação Penalidade Máxima Lula 13

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