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Multinacional investiga postura de presidente da companhia no Brasil que insultou juíza baiana após eleições

A juíza federal baiana Clara Alves denunciou as agressões verbais, de teor xenofóbico, proferidas por um dos dirigentes da multinacional  |  Reprodução/ Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso

Publicado em 08/11/2022, às 22h35   Reprodução/ Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso   Letícia Rastelly

Depois que a juíza federal baiana Clara da Mota Santos Pimenta Alves denunciou as agressões verbais, de teor xenofóbico, proferidas por um dos dirigentes da multinacional British Petroleum (BP), a petrolífera britânica anunciou que está investigando a conduta do seu funcionário. A magistrada atua como auxiliar do ministro Edson Fachin, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o Boletim de Ocorrência registrado pela baiana junto à Polícia Federal, Adriano Bastos, que é advogado e chefe da BP no Brasil, teria se aproximado da mesa onde a juíza estava participando de uma aniversário, em uma pizzaria no Cuiabá, para proferir as ofensas na última sexta-feira (04).

O advogado teria feito acusações, sem provas, de que as eleições foram fraudadas, indicando que a vitória de Lula na Bahia vinha de um estado que "não produz nada" e "não possui PIB".  Ainda de acordo com a denúncia, Adriano teria dito que o eleitorado do petista é formado por "assistidos", além de "funcionários públicos" que "não trabalham, não fazem nada". As informações foram divulgadas pela Folha de São Paulo.

Em nota, a multinacional afirmou que “adota robustas regras de compliance no desenvolvimento de suas atividades e preza pelo respeito à diversidade e inclusão em todos os países nos quais atua.Reconhecemos o compromisso do Brasil com a democracia e reforçamos que estaremos ao lado do governo brasileiro para produzir soluções em energia para o país. A companhia informa que está apurando o ocorrido".

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Tags xenofobia diretor multinacional auziliar STF juíxza bainaa British Petroleum

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